TIDE e Contratações: os ataques do governo não param

Diante dos mais recentes ataques do governo às universidades públicas paranaenses, tanto por meio do parecer da PGE – Procuradoria Geral do Estado ao considerar o nosso REGIME DE TRABALHO como gratificação, em vista do pedido do TCE – Tribunal de Contas do Estado, como pela drástica restrição de contratações de professores para todas as IEES, colocando em risco o início do ano letivo de 2017, o SINDIPROL/ADUEL solicitou uma audiência com a reitora, Profa. Berenice Jordão, na tarde de segunda-feira, 27/03, para tratar destas questões.

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NOTA DO COMITÊ EM DEFESA DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO DO PARANÁ

22 de março 2017

Representantes das entidades abaixo assinadas, integrantes do Comitê em Defesa do Ensino Superior Público do Paraná, em razão das últimas medidas do governo estadual, contidas no OFÍCIO/CC 310/17 da Casa Civil, estiveram reunidos no dia de ontem (21/03) com os sete reitores das universidades estaduais, e posteriormente com o secretário do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes.

Nas duas reuniões, as entidades presentes expressaram de forma unânime o repúdio às medidas do governo estadual. Tais medidas afrontam a autonomia das universidades estaduais, prevista formalmente no artigo 207 da Constituição Federal e no artigo 180 da Constituição Estadual, e se constituem num ataque sem precedentes aos direitos dos servidores docentes e técnicos (Tide,
licenças, afastamentos, contratações, dentre outros). Além disso, a própria reorganização do Comitê em Defesa do Ensino Superior Público é a expressão da disposição dos três segmentos da comunidade universitária de construir uma ampla unidade em defesa das universidades estaduais paranaenses.

O secretário da SETI afirmou que está discutindo junto ao governador, desde a semana passada, a alteração das medidas contidas no ofício CEE/CC 310/17 (Casa Civil), embora tenha sido ele quem enviou o documento para as universidades. Os sindicatos reafirmaram que tais medidas têm que ser rejeitadas na íntegra e não modificadas, amenizadas ou proteladas. Não há meio termo quando se trata da defesa da autonomia universitária e dos direitos de seus servidores, regulamentados em farta legislação federal e estadual.

Os reitores comunicaram que estiveram reunidos com o governador na manhã do dia 21 de março. Em tal reunião manifestaram o posicionamento de todos os reitores quanto à impossibilidade da adoção, por parte das reitorias, das medidas contidas no referido ofício. Tal posicionamento foi registrado em ofício entregue ao governador durante a audiência ( acesse aqui o ofício ). Segundo eles, o governador se comprometeu a rediscutir com o Chefe da Casa Civil as medidas anunciadas em relação às universidades. Por último, os reitores manifestaram a sua disposição de reunirem-se, sempre que necessário, com o Comitê em Defesa do Ensino Superior para tratar de assuntos relacionados à autonomia das universidades estaduais e aos direitos de seus servidores.

Os sindicatos lá presentes avaliaram como positivas as reuniões realizadas no dia de ontem em Curitiba, pois demonstraram uma ampla unidade, um posicionamento unânime de docentes e técnicos em torno da defesa da universidade pública e dos direitos de seus servidores. Além disso, merece destaque o posicionamento adotado pelos reitores quanto à ilegalidade da adoção das medidas propostas pela Casa Civil, tendo em vista que tais medidas afrontam a autonomia universitária e a legislação já existente que regula os direitos dos servidores docentes e técnicos.

O Comitê em Defesa do Ensino Superior Público do Paraná entende que os conselhos superiores das universidades paranaenses devem manifestar, o mais rápido possível, seu repúdio às medidas prescritas pela Casa Civil. O Comitê conclama todos os segmentos da comunidade universitária paranaense (docentes, estudantes e técnicos) a manterem-se vigilantes. O ensino superior público e nossos direitos estão sob forte ataque do governo. É preciso construir uma reação ampla e unificada de docentes, estudantes e técnicos.

 

COMITÊ EM DEFESA DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO DO PARANÁ

Entidades presentes na reunião

ADUNICENTRO: Sindicato de Docentes da Unicentro – Seção Sindical do Andes Sindicato; ADUNIOESTE: Sindicato de Docentes da Unioeste – Seção Sindical do Andes Sindicato Nacional; ASSUEL – SINDICATO: Sindicato dos Servidores Públicos Técnicos Administrativos da Universidade Estadual de Londrina; SESDUEM: Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá – Andes Sindicato Nacional; SINDIPROL/ADUEL: Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região; SINDUEPG: Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa – Andes Sindicato Nacional; SINDUNESPAR: Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual do Paraná – Andes Sindicato Nacional; SINTEEMAR: Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá; SINTEOESTE: Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste do Paraná; SINTESPO: Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Estaduais de Ensino Superior de Ponta Grossa; SINTESU: Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior da Unicentro.

Comitê Estadual 22/03/2017

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Comitê Estadual se reorganiza para responder ataques do governo Beto Richa

Carta de Londrina
Em defesa do Ensino Superior Público do Paraná

As entidades representativas dos três segmentos da comunidade universitária, reunidas em Londrina, manifestam sua disposição de reorganizar o Comitê em Defesa do Ensino Superior Público do Paraná com o objetivo de defender a autonomia universitária, a democracia interna e o financiamento público integral das universidades estaduais do Paraná.

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NOVO ATAQUE DO GOVERNO BETO RICHA EXIGE RESPOSTA DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

O oficio enviado pelo Secretário de Ciência e Tecnologia, Prof. João Carlos Gomes, às IEES determina que todos os atos das Universidades devem ser submetidos previamente à comissão de política salarial, o que inclui os procedimentos relativos a concessão de TIDE, concessão de licenças, e outros.

De acordo com o ofício (não se trata de uma lei, nem portaria, sequer um decreto) devem ser submetidos àquela comissão toda “autorização de licenças especiais a serem concedidas em cada ano”; “contratação e respectiva prorrogação de servidores temporários, inclusive para reposição de servidores desligados”; “afastamentos para realização de cursos” e todo “ato que implique direta ou indiretamente em aumento de despesa de pessoal”.

É lamentável que o Secretário (docente de uma universidade estadual) não questione a intenção do governo de atacar novamente a autonomia universitária, e as ações para desmontar a carreira dos servidores das Universidades estaduais inviabilizando o seu funcionamento.

Esta afronta exige uma vigorosa reação da comunidade universitária (docentes, técnicos e estudantes) para impedir que o governo Beto Richa destrua as universidades do Paraná. Exigimos que a reitoria e os conselhos superiores se posicionem claramente e, junto com todas as universidades, enfrentem mais este ataque em todas as instâncias pertinentes, no plano político e judicial.

O Sindiprol|Aduel fará todos os esforços ao seu alcance para unificar o movimento docente e, juntamente com os técnicos e estudantes das IEES, levantar a comunidade universitária do Paraná contra esta agressão.

 

15 de março: Dia de mobilização nacional

 

Reforçamos a convocação feita aos docentes para participarem das manifestações que ocorrerão amanhã (15 de março) contra a proposta de reforma da Previdência e reforma Trabalhista do governo Temer.

 

TODOS À MANIFESTAÇÃO UNIFICADA

EM LONDRINA A CONCENTRAÇÃO ACONTECE ÀS 9 HORAS DA MAANHÃ NA CONCLHA ACÚSTICA DO CENTRO

15 de março: dia de mobilização nacional

No próximo dia 15, quarta-feira, categorias de trabalhadores de todo o Brasil realizarão manifestações contra a proposta de reforma da Previdência e Trabalhista do governo Temer. A efetivação destas reformas redundará num retrocesso sem precedentes nas condições de vida dos trabalhadores ativos e aposentados.

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