Docentes da UEL deliberam pela reivindicação da mudança do piso salarial e pelo fim do ponto docente

Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (11), no Anfiteatro Maior do CLCH, as e os docentes da UEL aprovaram, por unanimidade, no bojo da campanha de recuperação das perdas salariais, a inclusão na pauta de reivindicações a equiparação do piso salarial dos docentes das universidades estaduais do Paraná, atualmente em R$ 3.607,51, com o piso do magistério de educação básica estadual, hoje em R$ 4.581,54. A categoria avaliou que é incoerente e injusto que docente do ensino superior tenha salário-base menor do que professor da educação básica. Como essa atualização do salário-referência tem impacto sobre toda a carreira docente, as perdas salariais (remuneração total) relativas a janeiro de 2016 (mês de referência das nossas perdas) seriam zeradas para especialistas, mestres e doutores, embora não para os graduados, que permaneceriam com uma defasagem de 8,9%. Por esses e outros motivos, esse encaminhamento não invalida e nem prescinde da nossa participação na luta unificada do funcionalismo do estado, junto ao FES, pela data-base integral, cujas perdas salariais – tendo o piso como referência – estão em mais de 40%.

A categoria deliberou também, por unanimidade, pela luta visando ao fim de qualquer ponto docente, impresso ou virtual, pois este é um instrumento tecnocrático e fictício, pois não corresponde à natureza da atividade docente – nem ao quanto se trabalha e nem à forma de realização das nossas atividades. Ao mesmo tempo, a categoria avaliou que, em hipótese alguma, o fim do ponto significa falta de controle sobre tais atividades. Ao contrário, como ocorre nas universidades federais, estaduais paulistas e algumas paranaenses, o controle é exercido por meio de planos, engajamento e resultados das atividades, com acompanhamento e avaliação das instâncias universitárias. Isso porque, nesse aspecto, em função da sua peculiaridade, o papel de uma universidade pública que exercita a autonomia universitária, conforme predica a Constituição de 1988, é o de adotar mecanismos de controle congruentes com a natureza do trabalho docente, depois de ampla consulta à comunidade universitária, e não de criar ou compactuar com um instrumento fictício que induz docentes, chefias, diretores e a própria alta administração da universidade a avalizar uma farsa – o ponto -, dado que o que se lança no papel ou no sistema não corresponde à realidade dos fatos – o modo e o tempo de realização das nossas atividades profissionais.

Também foram aprovadas outras duas propostas:

  • Eleição da professora Lorena Portes como delegada para o 15º Conad Extraordinário do Andes-SN, que ocorre entre os dias 11 e 13 de outubro;
  • Encaminhamentos de ações – inclusive, se necessário, jurídicas – para a retirada de uma cláusula antidemocrática do contrato CRESS, cláusula sem fundamento constitucional que visa dissuadir docentes vinculados a esse tipo de contrato de participar de atividades sindicais.

Assembleia docente da UEL aprova paralisação das atividades no dia 1º de agosto

  1. Paralisação unificada proposta pelo Comando Sindical Docente (CSD) para o dia 1º de agosto em defesa da data-base;
  2. Participação das atividades da Semana de Lutas em Defesa dos Serviços Públicos, organizada pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES), que ocorre do dia 8 a 12 julho;
  3. Participação na audiência pública que tem como mote a “defesa da data-base e dos serviços públicos”, organizada pelo FES, no dia 09/07;
  4. Eleição das professoras Lorena Portes (delegada) e Fernanda Mendonça (observadora) para o 67º Conad, que ocorrerá de 26 a 28 de julho.
  5. Solicitação de acesso ao relatório final do Grupo de Trabalho do CA – Conselho de Administração, conforme resoluções CA Nº 180 e 160/2009.

Docentes da UEL aprovam assembleia para dia 4/09, quando será apreciado um possível plano de carreira e/ou um indicativo de greve

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (22/08), dia de paralisação docente pela aprovação imediata do plano de carreira da categoria, as professoras e os professores da UEL deliberam pela realização de uma nova assembleia no dia 4 de setembro, quando será apreciado um possível plano de carreira e/ou um indicativo de greve.

A categoria aprovou, por ampla maioria, o dia 31/08 como data limite para o envio do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) pelo governo Ratinho Jr. Após isso, com a assembleia docente da UEL marcada para o dia 4, o Comando Estadual de Greve teria tempo para se reunir e discutir os encaminhamentos para a sequência da luta pela reposição salarial.

A próxima assembleia da UEL, a qual poderá ser adiantada a depender de novidades em relação ao PCCS, terá como objetivo apreciar um possível plano de carreira da categoria e, caso ele não seja apresentado ou não agrade aos docentes, votar um novo indicativo de greve.

Enquanto a categoria da UEL se reuniu em assembleia, em Curitiba, docentes das sete universidades estaduais do Paraná começaram as atividades do dia de paralisação com um ato em frente à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), onde forçaram uma agenda com o secretário Aldo Bona, que foi cobrado do compromisso assumido pelo governo: o envio imediato do plano de carreira docente.

Ratinho Jr., honre a sua palavra: plano de carreira docente, já!

Na terça-feira (22/08), assembleia docente da UEL para avaliar o retorno à greve

Conforme aprovado na assembleia docente da última quarta-feira (16/08), quando as e os docentes da UEL aprovaram a paralisação das atividades na terça-feira (22/08) e a ida a Curitiba na luta pela aprovação imediata do plano de carreira docente, no dia da paralisação será realizada uma nova assembleia docente da UEL para avaliar o retorno da categoria à greve.

Lembrando que a paralisação de 22/08 foi proposta pelo Comando Estadual de Greve e foi aprovada em todas as sete assembleias docentes (UEL, Uenp, UEM, Unioeste, UEPG, Unicentro e Unespar). Se puder e quiser ir para Curitiba na terça-feira, preencha a planilha aqui.

Assim, o Sindiprol/Aduel convoca as e os docentes da UEL para assembleia com a seguinte pauta:

1) Informes;
2)
Avaliação sobre o retorno à greve na UEL.

Data e horário: terça-feira (22/08) às 9h30 (2ª chamada às 10h)
Local: Anfiteatro Maior do CLCH.

Assembleia docente da Uenp delibera pela paralisação das atividades na terça-feira (22/08)

Em assembleia virtual realizada na tarde de quarta-feira (16), as e os docentes da Uenp deliberaram, com dois votos contrários e uma abstenção, pela paralisação das atividades na próxima terça-feira (22), com ida a Curitiba para agenda na Seti e na Alep. Se puder e quiser ir, entre em contato com o Sindiprol/Aduel.

A proposta de paralisação foi feita pelo Comando Estadual de Greve (CEG), que também acordou a realização de assembleias em todas as sete universidades estaduais do Paraná nessa quarta-feira (16). Assim como na Uenp, docentes de UEL, UEM, Unioeste, UEPG, Unicentro e Unespar cruzarão os braços no dia 22 de agosto na luta pela aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos docentes.

PCCS Já!

Assembleia docente da UEL delibera pela paralisação das atividades na terça-feira (22/08)

Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (16), no Anfiteatro Maior do CLCH, as e os docentes da UEL deliberaram, com apenas um voto contrário, pela paralisação das atividades na próxima terça-feira (22), quando será realizada uma nova assembleia para discutir o possível retorno da categoria à greve.

A proposta de paralisação foi feita pelo Comando Estadual de Greve (CEG), que também acordou a realização de assembleias docentes em todas as sete universidades estaduais do Paraná nesta quarta-feira (16). A paralisação é parte da luta da categoria pela aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) dos docentes. PCCS Já!

Após a contextualização e apresentação de todas as atividades desenvolvidas ao longo dos dois meses que se seguiram à suspensão da greve docente da UEL (confira a retrospectiva aqui), em 15 de junho, foram aprovados os seguintes encaminhamentos:

  1. Paralisação das atividades no dia 22 de agosto, com realização de nova assembleia docente da UEL para discutir o possível retorno à greve;
  2. Ida a Curitiba junto ao CEG para agenda na Seti e na Alep (se puder e quiser ir, preencha a planilha aqui).

A convocação completa da assembleia de terça-feira (22) será feita posteriormente, mas ela está prevista para a parte da manhã, por volta das 9h.

Na quarta-feira (16/08), assembleia docente virtual da Uenp para deliberar sobre a paralisação no dia 22 de agosto

Na quarta-feira (16/08), docentes de todas as universidades estaduais do Paraná realizarão assembleias para deliberar sobre a paralisação das atividades no dia 22 de agosto (terça). A data foi acordada pelo Comando Estadual de Greve, que, na semana passada, também lançou uma campanha pela aprovação imediata do plano de carreira docente.

Assim, as e os docentes da Uenp estão convocados para, a partir das 17h, deliberar sobre a seguinte pauta:

1) Informes;
2) Paralisação no dia 22/08 na luta pelo Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS).

Data e horário: quarta-feira (16/08) às 17h (2ª chamada às 17h10)
Local: Google Meet (sala enviada por e-mail e WhatsApp)

Na quarta-feira (16/08), assembleia docente da UEL para deliberar sobre a paralisação no dia 22 de agosto

Na quarta-feira (16/08), docentes de todas as universidades estaduais do Paraná realizarão assembleias para deliberar sobre a paralisação das atividades no dia 22 de agosto (terça). A data foi acordada pelo Comando Estadual de Greve, que nesta semana também lançou uma campanha pela aprovação imediata do plano de carreira docente.

Assim, as e os docentes da UEL estão convocados para, a partir das 13h30, no Anfiteatro Maior do CLCH, deliberar sobre a seguinte pauta:

1) Informes;
2) Paralisação no dia 22/08 na luta pelo Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS).

Data e horário: quarta-feira (16/08) às 13h30 (2ª chamada às 14h)
Local: Anfiteatro Maior do CLCH.

Docentes da UEL e da Uenp aprovam paralisação das atividades no dia 11 de abril; confira mais informações

Em assembleias docentes realizadas na tarde de quarta (5), as e os docentes aprovaram a paralisação das atividades na UEL e na Uenp no dia 11 de abril. Professores de UEM, Unioeste, UEPG, Unicentro e Unespar também realizaram assembleias nesta tarde e cruzarão os braços na terça-feira. 

Na UEL, a assembleia foi realizada no Anfiteatro Maior do CLCH e a paralisação foi aprovada por unanimidade. Também foi aprovada a convocação de uma nova assembleia para o dia da paralisação, com um indicativo de greve para a primeira semana de maio (veja mais abaixo). Na Uenp, ela foi virtual e a paralisação foi aprovada com uma abstenção e um voto contrário. 

A paralisação foi aprovada por unanimidade na UEL

Informe sobre a carreira docente 

Como primeiro ponto de pauta, com transmissão para as assembleias das outras seções sindicais do estado, foi feito um breve informe sobre as discussões referentes à carreira docente. Em linhas gerais, explicou-se que o grupo de apoio à Seti foi puxado pelas pró-reitorias com o objetivo de alterar, prioritariamente, a carreira dos técnicos, que, tanto pelo piso quanto pelo fluxo de desenvolvimento, é pouco atrativa. Há representantes sindicais no grupo, mas eles atuam mais como observadores do que como proponentes. De qualquer modo, como pensada até o momento, a proposta parece que vai incorporar algumas das demandas que, historicamente, foram elaboradas e defendidas pelos sindicatos.  

Com relação aos docentes, há uma discussão que envolve a elevação dos Adicionais de Titulação (ATs) para, respectivamente, 45%, 70% e 100%, bem como para a equiparação do piso dos docentes com o piso estadual da educação básica vigente até o momento, de R$ 3.903,00. Também se discute a incorporação na carreira do nível Associado D e, como desenvolvimento e não concurso, do Professor Titular. 

De todo modo, foi reiterado que não é um grupo do governo como um todo (não inclui Seap, Sefa e Casa Civil, por exemplo) e tampouco já existe uma proposta oficial – ou seja, não podemos contar que essa proposta seja uma resposta à perda do nosso poder de compra. 

Proposta do governo e paralisação no dia 11 de abril 

Na sequência, foi apresentada a proposta de reposição salarial de 5,79% anunciada pelo governador Ratinho Jr. De maneira autoritária e sem negociação alguma, o governo, além de enviar um índice muito abaixo de nossas reivindicações, disse que enviará o projeto apenas em julho, sendo assim, o acréscimo nos salários está previsto para agosto. A data-base, para relembrar, é no dia 1º de maio. Ou seja, uma proposta ínfima, que não vai ao encontro de nossas necessidades, não é fruto ou abre qualquer negociação e ainda contraria a data para a qual está prevista a implantação do nosso direito. 

Por isso, as e os docentes presentes aprovaram a paralisação e a continuidade da luta em favor da reposição dos 42%, que é o montante da defasagem salarial. Na UEL, também foi deliberada a realização de uma nova assembleia no dia da paralisação (11/04), a fim de votar um indicativo de greve para a primeira semana de maio. Confira a convocação completa: 

No dia 11 de abril, também serão realizadas panfletagens. A concentração será às 8h, no Centro de Vivência do Sindiprol/Aduel, que fica no campus da UEL próximo ao Sebec. Contamos com sua presença! 

Ainda no dia 11, uma comissão de quatro ou cinco docentes de cada seção sindical levará uma carta do Comando Sindical Docente (CSD) a Curitiba. Na capital, ela será entregue aos deputados estaduais, de modo a expor a enorme defasagem salarial e reivindicar a recomposição de nossas perdas.  

Acesse a campanha salarial de 2023 do Sindiprol/Aduel: 42% a menos faz muita diferença… DATA-BASE JÁ!  

Data-base já!  

Reposição salarial integral já! 

(Atualizada no dia 10/04 às 15h50 para alterar o horário e o local da panfletagem.)