Neste dia 15 de outubro, Dia da Professora e do Professor, o Sindiprol/Aduel saúda toda a nossa categoria. Seguimos na luta pela valorização do trabalho docente, em defesa da educação pública e de nossos direitos.
Docentes da UEL deliberam pela reivindicação da mudança do piso salarial e pelo fim do ponto docente
Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (11), no Anfiteatro Maior do CLCH, as e os docentes da UEL aprovaram, por unanimidade, no bojo da campanha de recuperação das perdas salariais, a inclusão na pauta de reivindicações a equiparação do piso salarial dos docentes das universidades estaduais do Paraná, atualmente em R$ 3.607,51, com o piso do magistério de educação básica estadual, hoje em R$ 4.581,54. A categoria avaliou que é incoerente e injusto que docente do ensino superior tenha salário-base menor do que professor da educação básica. Como essa atualização do salário-referência tem impacto sobre toda a carreira docente, as perdas salariais (remuneração total) relativas a janeiro de 2016 (mês de referência das nossas perdas) seriam zeradas para especialistas, mestres e doutores, embora não para os graduados, que permaneceriam com uma defasagem de 8,9%. Por esses e outros motivos, esse encaminhamento não invalida e nem prescinde da nossa participação na luta unificada do funcionalismo do estado, junto ao FES, pela data-base integral, cujas perdas salariais – tendo o piso como referência – estão em mais de 40%.
A categoria deliberou também, por unanimidade, pela luta visando ao fim de qualquer ponto docente, impresso ou virtual, pois este é um instrumento tecnocrático e fictício, pois não corresponde à natureza da atividade docente – nem ao quanto se trabalha e nem à forma de realização das nossas atividades. Ao mesmo tempo, a categoria avaliou que, em hipótese alguma, o fim do ponto significa falta de controle sobre tais atividades. Ao contrário, como ocorre nas universidades federais, estaduais paulistas e algumas paranaenses, o controle é exercido por meio de planos, engajamento e resultados das atividades, com acompanhamento e avaliação das instâncias universitárias. Isso porque, nesse aspecto, em função da sua peculiaridade, o papel de uma universidade pública que exercita a autonomia universitária, conforme predica a Constituição de 1988, é o de adotar mecanismos de controle congruentes com a natureza do trabalho docente, depois de ampla consulta à comunidade universitária, e não de criar ou compactuar com um instrumento fictício que induz docentes, chefias, diretores e a própria alta administração da universidade a avalizar uma farsa – o ponto -, dado que o que se lança no papel ou no sistema não corresponde à realidade dos fatos – o modo e o tempo de realização das nossas atividades profissionais.
Também foram aprovadas outras duas propostas:
- Eleição da professora Lorena Portes como delegada para o 15º Conad Extraordinário do Andes-SN, que ocorre entre os dias 11 e 13 de outubro;
- Encaminhamentos de ações – inclusive, se necessário, jurídicas – para a retirada de uma cláusula antidemocrática do contrato CRESS, cláusula sem fundamento constitucional que visa dissuadir docentes vinculados a esse tipo de contrato de participar de atividades sindicais.
Assembleia docente da UEL aprova paralisação das atividades no dia 1º de agosto
Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (19), no Anfiteatro maior do CLCH, as e os docentes da UEL deliberaram, em votação unânime, pela paralisação das atividades no dia 1º de agosto. Para melhor organizar a paralisação, também foi aprovada uma nova assembleia para o dia 24 de julho (quarta-feira).
As outras seções sindicais de docentes de ensino superior paranaense devem deliberar pela paralisação no dia 1/8, que foi indicada pelo Comando Sindical Docente (CSD). O Sinduepg, por exemplo, já a aprovou. As demais seções sindicais farão assembleias em breve para deliberar sobre esta mobilização unificada.
Após a contextualização e apresentação de todas as atividades desenvolvidas ao longo dos últimos meses de 2024, os encaminhamentos aprovados foram:
- Paralisação unificada proposta pelo Comando Sindical Docente (CSD) para o dia 1º de agosto em defesa da data-base;
- Participação das atividades da Semana de Lutas em Defesa dos Serviços Públicos, organizada pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES), que ocorre do dia 8 a 12 julho;
- Participação na audiência pública que tem como mote a “defesa da data-base e dos serviços públicos”, organizada pelo FES, no dia 09/07;
- Eleição das professoras Lorena Portes (delegada) e Fernanda Mendonça (observadora) para o 67º Conad, que ocorrerá de 26 a 28 de julho.
- Solicitação de acesso ao relatório final do Grupo de Trabalho do CA – Conselho de Administração, conforme resoluções CA Nº 180 e 160/2009.
A convocação completa da assembleia do dia 24/7 será feita posteriormente, mas ela está prevista o mesmo horário, 13h30.
Data-base
Mais uma vez, o governo não cumpriu a lei que determina o dia 1º de maio para a reposição do valor dos salários. No dia 17 de abril desse ano, todas as seções sindicais se reuniram com a Casa Civil, Secretaria da Administração e Previdência (Seap) e Secretaria da Fazenda (Sefa), com dois pontos primordiais: data-base e reestruturação da tabela salarial dos agentes operacionais. O governo, no entanto, não apresentou nenhuma proposta para essas demandas.
Foi marcada uma outra reunião, para o dia 16 de maio – data que já descumpria a lei da reposição salarial –, mas esta não ocorreu. Não temos, até o momento, nenhuma resposta, anúncio ou pronunciamento do governo do estado sobre o assunto.
67º Conad
O Andes-SN convocou, para o período de 26 a 28 de julho, o 67º Conad, na cidade de Belo Horizonte (MG). O evento acontecerá no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), com organização do Sindicato de Docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Sindcefet/MG – Seção Sindical do ANDES-SN). O Conad deste ano terá como tarefa a atualização dos planos de lutas gerais e dos setores do Andes-SN.
Durante a assembleia realizada nesta quarta (19), foram escolhidas uma delegada e uma observadora que representarão a categoria docente nesse Conad: professoras Lorena Portes e Fernanda Mendonça, respectivamente.
Live sobre regimes de aposentadoria e RPC
Na próxima quarta-feira (26), será realizado um debate sobre os distintos regimes de aposentadoria, suas implicações e os planos de aposentadoria complementar. A discussão será transmitida por live no YouTube (acesse aqui) e contará com as presenças de Rafaelli Cristina Amaral (Arzeno & Trindade Advogados Associados) e da Profa. Dra. Lúcia Lopes (UnB), 2a Vice-Presidenta do Andes-SN e encarregada de Assuntos de Aposentadoria do Andes-SN.
O evento é promovido pela Regional Sul do Andes-SN e conta com o apoio do CSD.
Data-base já!
Filie-se ao Sindiprol/Aduel e faça parte da luta por reposição salarial e contra a Lei Geral das Universidades!
1º de Maio – Dia de luta das trabalhadoras e dos trabalhadores!
No dia 1º de Maio, celebramos o Dia Internacional da Trabalhadora e do Trabalhador. A data tem o intuito de reforçar a união entre os trabalhadores, fomentar o seu internacionalismo e celebrar a sua importância! Mas, além de um dia de comemoração, é também um dia de luta!
A celebração do 1º de Maio teve início no final do século XIX. Em 1886, nesse dia, trabalhadoras e trabalhadores das fábricas de Chicago (EUA) realizaram enormes manifestações, reivindicando – entre outras coisas – a melhoria das condições de trabalho e a redução da jornada de 13 para oito horas diárias.
Desde então, a partir da luta incessante, bastante coisa mudou. Mas ainda está longe de ser como queríamos. A dominação e a impunidade da classe dominante fazem com que problemas sociais sejam poucas vezes amenizados e, menos ainda, dada a natureza da relação-capital, resolvidos.
No nosso caso, há anos lutamos pelo nosso direito à reposição salarial, pela valorização do trabalho docente e em defesa da educação e serviços públicos. Ratinho Jr., no entanto, recusa o atendimento dos nossos direitos e tenta nos desmobilizar a todo custo.
É por esse motivo que a luta deve ser constante e nossas vitórias devem ser comemoradas! Felicitamos todas as trabalhadoras e todos os trabalhadores nesse dia 1 de Maio!
Seguimos juntos! Sempre na luta!
Baixe o texto “1º de Maio – Dia de luta!” em pdf
Aduenp é aprovada em assembleia de docentes da Uenp na última quarta-feira (24)
Na última quarta-feira (24), em assembleia das e dos docentes da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), foi aprovada a fundação da Seção Sindical de Docentes da Uenp, a Aduenp, vinculada ao Sindicato Nacional de Docentes das Instituição de Ensino Superior (Andes-Sindicato Nacional).
Desde a sua criação, em 2006, a Uenp tinha a representação sindical de seus docentes realizada pelo Sindiprol/Aduel, que sempre esteve presente nas lutas empreendidas pelas professoras e professores da universidade.
A partir de agora, a Aduenp, como seção sindical autônoma, terá condições de levar adiante as suas próprias pautas, sem deixar as lutas majoritárias – como o enfrentamento à LGU, a política de arrocho orçamentário, precarização do trabalho docente e a reposição salarial.
Na mesma assembleia, foi aprovado o Regimento Interno da Aduenp – Andes/SN, elaborado de acordo com o estatuto do Sindicato Nacional, e eleita a direção provisória, com mandato de seis meses para a estruturação da entidade.
Os professores Mauro Januário (CLM) e Fabrício Jassi (CJ) foram eleitos, respectivamente, presidente e vice-presidente. A diretoria provisória da Aduenp se completa com os seguintes docentes: Celso Aoki (1º Secretário), Maria Cristina Simione (2ª Secretária), Christian James de Castro Bussmann (1º Tesoureiro) e Maria Cristina Cavaleiro (2ª Tesoureira), e os vogais Alexander Gonçalves, Diego Resende Rodrigues, Márcio Luiz Carreri, Patrícia Cristina de Oliveira Duarte e Ricardo André Ferreira Martins.
A constituição da Aduenp é um fato de grande importância histórica e um passo extremamente importante e decisivo para a todo o corpo docente da Universidade Estadual do Norte do Paraná em suas reivindicações.
Seguimos juntos!
Pela universidade pública, gratuita e de qualidade!
29 de abril – Memória e realidade: do massacre à precarização das universidades estaduais do Paraná
O dia 29 de abril é uma data marcante na história recente do Paraná. Em 2015, neste dia, a Polícia Militar, a mando do governador Beto Richa, agrediu violentamente milhares de funcionários públicos e estudantes que se manifestavam em frente à Assembleia Legislativa contra a usurpação de 8 bilhões de reais do Paraná Previdência, dinheiro que deveria ser destinado exclusivamente ao pagamento de suas aposentadorias.
No entanto, o 29 de abril também é marcante por outro motivo: ali se consolidou uma ruptura na política econômica do estado, que, no contexto dos acontecimentos que levaram ao golpe de 2016, resultou na supressão da reposição anual dos salários pela inflação e, com isso, num dos maiores arrochos salariais da história do nosso país. O 29 de abril demarca, então, a consolidação da intensa retomada das políticas neoliberais, com todo o seu rosário de maldades – arrocho, perda da licença especial, aumento da contribuição previdenciária e da idade de aposentadoria – e calvário de sofrimentos múltiplos para os trabalhadores.
Nas universidades, essa política de desmonte do governo Beto Richa e aprofundada por Ratinho Jr. pode ser constatada em diversos aspectos: imenso arrocho salarial, estagnação nos concursos, redução drástica do número de agentes universitários, crescimento vertiginoso do número de docentes com contrato de trabalho temporário, terceirização e consequente contratação de trabalhadores – inclusive de “docentes bolsistas” para cursos EaD – com salários de fome, verbas de custeio em níveis irrisórios, investimentos nulos ou – mesmo quando mínimos – dependentes de famigeradas emendas parlamentares.
Todo esse conjunto de situações demonstra como o 29 de abril não é apenas para ser lembrado, mas precisa entrar nas nossas consciências e nos nossos calendários como uma data de luta contra o arbítrio e a violência estatal e contra as políticas de desmonte dos serviços públicos levadas a cabo por políticos a serviço dos interesses das classes dominantes do estado e do país. Classes dominantes que, como sabemos, em sua subalternidade econômica, política e ideológica às suas congêneres dos países centrais, são ainda mais incapazes do que estas de fornecer qualquer horizonte de resolução dos nossos gravíssimos problemas sociais.
29 de abril: jamais esqueceremos!
Em defesa das universidades estaduais paranaenses!
Pela universidade pública e gratuita!
Comando Sindical Docente das Universidades Estaduais do Paraná
Subestimação de previsão de receita orçamentária como mecanismo de manipulação política da informação
Para a administração pública, o saber científico (econômico, estatístico, administrativo, jurídico etc.) não é uma opção qualquer num leque de possibilidades nos modos de conhecimento da realidade, mas um componente fundamental de suas decisões e ações. Decerto, as decisões e finalidades governamentais não são de natureza meramente científica; ao contrário, são prioritariamente políticas. Isso não significa, porém, que o conhecimento científico seja supérfluo, visto que todas as decisões governamentais envolvem a perspectiva de implementação de políticas públicas também conforme preceitos de eficiência, escopo, economia de gastos etc.
No documento Receitas públicas: manual de procedimentos (2007) – procedimentos que devem ser aplicados à União, aos estados, ao Distrito federal e aos municípios –, lê-se o seguinte: “com o objetivo de obter uma previsão de receitas cada vez mais próxima da realidade e, consequentemente, um adequado planejamento governamental, inclui-se nesta edição um capítulo que trata da metodologia de projeção de receitas” (p.13). E mais, “a projeção das receitas é fundamental na determinação das despesas, pois é a base para a fixação destas na Lei Orçamentária Anual, na execução do orçamento e para a determinação das necessidades de financiamento do Governo” (p. 30). Ou seja, “na fixação das despesas no Projeto de Lei Orçamentária Anual, a dotação orçamentária depende da previsão da arrecadação. Dessa forma, a Lei fixa os gastos orçamentários como função da receita prevista” (p. 95).
No manual Introdução ao orçamento público, da Escola Nacional de Administração Pública – Enap, diz-se que “a credibilidade do orçamento depende do critério com que se elabora a estimativa de receita” (2017, p. 18). Isso porque superestimar ou subestimar a previsão de receitas prejudica a execução orçamentária e, portanto, a qualidade do gasto do dinheiro público. No caso das universidades, a subestimação orçamentária dificulta a elaboração de projetos de médio e longo prazos, pois não há confiabilidade no fluxo das receitas em razão da discrepância entre a previsão e a arrecadação real. Geralmente, essa previsão de receita em montante menor do que a receita efetiva demanda permanente solicitação de suplementação orçamentária, fomentando gastos reativos, ad hoc etc. Essa situação seria muito diferente se a previsão orçamentária fosse mais fidedigna e os recursos fossem enviados sob a forma de duodécimos. Diante disso, conforme critérios elementares de cientificidade na administração pública, como podemos qualificar a previsão orçamentária dos governos do estado do Paraná? Vejamos o gráfico abaixo.
De acordo com os dados apresentados, os últimos governos do Paraná têm tido dificuldades na capacidade de projeção das receitas ou, então, manipulado as informações orçamentárias para finalidades políticas?
Vemos que, nos mandatos do Beto Richa, houve sistemática superestimação orçamentária, com as receitas variando de 91,02% (2013) a 99,19% (2011) da previsão contida na LOA, sendo que a enorme atipicidade de 2013 teve como motivo a eclosão da crise econômica. Uma das consequências dessa política era a efetivação de recorrentes cortes orçamentários para o ajuste das despesas em relação às receitas.
No caso de Ratinho Jr., houve uma drástica inversão da situação anterior, com a receita ultrapassando largamente a previsão orçamentária. No segundo ano do primeiro mandato (2019-2022) – ou seja, o primeiro ano governando com a LOA elaborada pela sua base parlamentar (a execução do orçamento de 2020) –, as receitas ultrapassaram em 4,72% a previsão orçamentária. No ano seguinte, em 19,26%. Em 2022, a arrecadação excedeu incríveis 26,7% em relação ao previsto. Em 2023, excedeu 25,73%. Isso, porém, não ocorreu por um crescimento extraordinário da economia e das receitas, mas pela deliberada subestimação de receita no momento da elaboração da LOA.
Previsão receita LOA (em bilhões de R$ – valores nominais) | Previsão receita LOA (em bilhões de R$ – valores nominais) | Previsão x receita (%) | |
---|---|---|---|
2010 | 23,577 | 22,199 | 94,2% |
2011 | 25,303 | 25,098 | 99,2% |
2012 | 29,688 | 27,832 | 93,7% |
2013 | 35,315 | 32,142 | 91,0% |
2014 | 37,205 | 35,762 | 96,1% |
2015 | 41,167 | 38,896 | 94,5% |
2016 | 44,184 | 43,680 | 98,9% |
2017 | 47,020 | 46,378 | 98,6% |
2018 | 56,176 | 51,382 | 91,5% |
2019 | 54,239 | 52,404 | 96,6% |
2020 | 46,257 | 48,439 | 104,7% |
2021 | 47,134 | 56,214 | 119,3% |
2022 | 50,877 | 64,462 | 126,7% |
2023 | 56,645 | 71,218 | 125,7% |
Esses números poderiam demonstrar que estamos diante de uma situação de clara inépcia administrativa do governo estadual, que não teria à sua disposição equipe técnica qualificada para o exercício de um procedimento básico da administração pública – a projeção orçamentária. Mas, claro, por maiores que sejam as discordâncias que temos com a Sefa, sabemos que não é isso. Os números, na verdade, indicam uma estratégia deliberada de manipulação de dados do orçamento com a finalidade de desqualificar as justas demandas do funcionalismo público pela recomposição inflacionária de seus salários e a necessária adequação de salários de certas categorias. Conforme cálculos do economista Cid Cordeiro, os gastos com os salários do funcionalismo público em 2023 (43,23%) ficaram bem abaixo tanto do limite legal (49%) quanto do prudencial (46,55%). Portanto, os dados subdimensionados demonstram a orientação contrária à recomposição salarial dos funcionários públicos prevalecente no governo do estado do Paraná.
De nossa parte, sabemos que a recomposição dos salários conforme a inflação e a valorização das carreiras são direitos dos trabalhadores. E, a despeito da situação fiscal, o governo deve buscar todos os meios para fazê-las, seja por meio da redistribuição interna dos recursos orçamentários – dentro dos parâmetros legais –, diminuindo ou eliminando a renúncia fiscal (que, como sabemos, se eleva a um valor anual equivalente a quase 25% do orçamento do estado) ou, se necessário, buscando fontes complementares de receita.
Sendo assim, exortamos todos os segmentos do funcionalismo público a ficarem atentos às práticas políticas que visam à desqualificação das lutas da categoria e, ao mesmo tempo, a manterem a organização para a mobilização necessária com vistas à defesa dos salários e direitos trabalhistas da categoria.
Seção sindical docente da Uenp: a hora é agora!
No dia 24 de abril deste ano de 2024, uma quarta-feira, às 17h, no Auditório PDE do campus de Jacarezinho da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), será realizada a fundamental assembleia de fundação da seção sindical das e dos docentes da universidade, provisoriamente chamada de Aduenp.
Os caminhos que levaram a esse importante passo na organização da categoria docente na Uenp, entretanto, não começaram neste ano, tampouco em 2023, mas foi na greve do ano passado, a qual resultou na inversão da trajetória de perdas e acúmulo de defasagem salarial, que a temática foi retomada e ganhou os contornos atuais. A seguir, além da trajetória ligada à greve docente de 2023, apresentamos alguns elementos e questões históricas da organização sindical docente, dentro e fora da Uenp, abordando a importância de estar na base do Sindicato Nacional (o Andes), a relação com o Sindiprol/Aduel e, principalmente, o que queremos para a Uenp e quais os desafios para a nossa futura seção sindical, de modo a subsidiar e convocar todas as docentes e todos os docentes dos campi de Bandeirantes, Cornélio Procópio e Jacarezinho da Uenp para a assembleia do dia 24 de abril.
Acesse aqui o texto completo da Comissão Pró-Aduenp
Confira a proposta de regimento para a Aduenp
Juntos somos mais fortes!
Relatório da pesquisa com docentes com contrato temporário na UEL + campanha de filiação
Entre os dias 15/02 e 1/03, o Sindiprol/Aduel realizou uma pesquisa com docentes com contrato temporário na UEL, com o objetivo de identificar algumas das condições de trabalho e a observância da universidade às normas do contrato de trabalho temporário. Responderam ao questionário 173 docentes com contratos temporários na UEL (de um total de 554 contratos desse tipo existentes na universidade).
Os dados coletados foram organizados e tabulados pela diretoria do Sindiprol/Aduel, que, no relatório da pesquisa, faz uma exposição e uma breve análise dos dados da UEL, os quais, certamente, contribuem para melhorar o nosso conhecimento da categoria e, assim, a nossa atuação coletiva – docentes e seção sindical – na luta em defesa das condições de trabalho das e dos docentes com contrato de trabalho temporário e, claro, da categoria como um todo. Isso porque a luta pela isonomia nas condições de trabalho produz desestímulo econômico para a contratação precarizada e, ao mesmo tempo, fortalece a solidariedade de todo o corpo docente em sua luta coletiva, luta que engloba a luta política por concursos públicos visando à reposição do quadro docente.
Acesse aqui o relatório completo da pesquisa.
Campanha de filiação de docentes com contrato temporário na UEL
Na pesquisa, apenas 15% (26 de 173) das respostas indicaram filiação ao Sindiprol/Aduel. Filiar-se ao seu sindicato e participar das atividades desenvolvidas por ele é importante para garantir a existência e a continuidade da luta construída, seja por recomposição das perdas salariais, melhoria e isonomia nas condições de trabalho, pela realização de concursos públicos ou contra a LGU.
Você é docente com contrato temporário na UEL, apoia e acha a luta importante, mas ainda não é filiado ou sabe como se filiar?
Veja como é fácil, simples e rápido filiar-se ao Sindiprol/Aduel:
Acesse aqui a ficha de filiação.
Filie-se ao Sindiprol/Aduel e vamos, juntos, construir a luta!
Juntos somos mais fortes!
Em assembleia, docentes da UEL encaminham campanha salarial 2024
Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (20), no Anfiteatro Maior do CLCH, as e os docentes da UEL encaminharam que a campanha salarial 2024 indica a reivindicação do índice da defasagem salarial previsto até abril de 2024, de aproximadamente 39%.
A decisão foi tomada após os relatos da última reunião do Fórum das Entidades Sindicais (FES) e da reunião do Comando Sindical Docente (CSD) com o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona. Também foi encaminhado que eventuais propostas e discussões sobre a carreira docente sejam primeiro tratadas no GT estadual sobre o tema, do qual o Sindiprol/Aduel e outras seções sindicais fazem parte.
Condições de trabalho das e dos docentes com contrato temporário na UEL
No último dia 8 de março, foi realizada uma reunião com docentes com contrato de trabalho temporário para apresentar a prévia dos resultados da pesquisa feita entre 15 de fevereiro e 1 de março e o parecer jurídico de nossa assessoria acerca de pontos considerados relevantes pela categoria: a carga horária, o FGTS, as férias compulsórias no recesso e a progressão pela titulação.
O relatório completo da pesquisa será divulgado nesta sexta (22), junto com uma campanha e orientação para a filiação, já que um dos dados coletados é de que apenas 15% (26 de 173 respostas) são filiadas ou filiados ao Sindiprol/Aduel. Para se filiar, basta preencher a ficha que está disponível no site.
Em relação ao parecer da assessoria jurídica, com exceção do FGTS, foi feito o informe de que os outros pontos, apesar de problemáticos, não são ilegais ou passíveis de ação jurídica. Eles requerem luta política dentro e fora da universidade, à qual convocamos e contamos com sua participação para realizar!
Quanto ao FGTS, o formato Contrato em Regime Especial (Cres) não garante à pessoa contratada o recolhimento do referido fundo. No entanto, de acordo com a assessoria, podem existir, pontualmente, algumas irregularidades nas formas de contratação que permitem, juridicamente, pleitear tal direito.
Deste modo, pedimos ao conjunto das pessoas filiadas ao Sindiprol/Aduel, que possuem ou possuíram contrato temporário nos últimos cinco anos, que enviem mensagem diretamente à nossa assessoria jurídica, com o intuito de verificar se sua contratação apresenta alguma irregularidade que permita o ajuizamento de ação para a obtenção desse direito.
E-mail: assuntosjuridicos@sindiproladuel.org.br
Assunto: “FGTS CRES UEL”
III Seminário Estadual sobre a Lei Geral das Universidades (LGU)
O III Seminário Estadual sobre a LGU acontecerá no dia 12 de abril (sexta-feira) na Unioeste, em Cascavel, com abertura às 9h e encerramento às 17h. O Sindiprol/Aduel convida todas e todos os docentes a participarem do evento. Se você tem interesse em participar, mande um e-mail para sindicato@sindiproladuel.org.br ou entre em contato pelo telefone (WhatsApp) (43) 3324-3995.
Data-base já!
Não à LGU!
Filie-se ao Sindiprol/Aduel e faça parte da luta por reposição salarial e contra a Lei Geral das Universidades!