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O GOVERNO, A ALEP E A TERCEIRIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO

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O governador Beto Richa terceirizou a administração do Estado do Paraná para o Secretário da Fazenda, o importado Mauro Ricardo Costa, que não tem compromissos com o povo do Paraná. Sem ter sentado uma única vez com representantes dos servidores ao longo das duas crises que envolveram o funcionalismo público neste ano – o confisco dos recursos da Paranaprevidência entre janeiro/fevereiro e a data-base de maio até agora – o governo jogou mais uma vez o problema para ser resolvido pela Assembleia Legislativa e pelo Judiciário.

Irresponsavelmente, foi comprometendo um a um os demais poderes do Estado nas suas trapalhadas, cobrando os favores feitos por ele com recursos do tesouro e, mais recentemente, com os recursos da nossa previdência, tais como auxílio moradia, aumento de repasses de custeio, entre outras benesses que vêm a público diariamente através da imprensa.

Mais suscetíveis à opinião pública do que juízes e desembargadores, os deputados estaduais estão se vendo na tarefa de negociar com os servidores, função do governador e de seus secretários. Nesse sentido o processo adquire um formato muito pouco convencional, envolvendo articulações de vários grupos de deputados: oposicionistas, situacionistas convictos, situacionistas arrependidos, independentes. E uma serie de tentativas, muitas vezes frágeis, de se chegar a um denominador com os servidores, em especial com aqueles em greve.

A proposta apresentada nesta quarta-feira Na manhã de quarta-feira, 03, realizou-se a assembleia de docentes da base do SindiprolAduel,  na UEL, em que se reafirmou a importância de termos garantida a reposição da inflação de 8,17%  retroativo a maio, de maneira que não haja mais perdas com a inflação do período. A tarde foi veiculada a última proposta formulada pelos deputados, para apreciação dos servidores.

A nova proposta implica em uma parcela de 3,45% em outubro de 2015, referente às perdas de maio a dezembro de 2014; o percentual da inflação do período de janeiro a dezembro de 2015, calculado pelo IPCA, pago em janeiro de 2016; o percentual da inflação do período de janeiro a dezembro de 2016, calculado pelo IPCA, pago em janeiro de 2017 acrescido de 1% para compensar perdas de 2015; o percentual da inflação do período de janeiro a abril de 2017, calculado pelo IPCA, pago em maio de 2017; retomando-se, então, a data-base em maio a partir de 2018.

A diretoria do SindiprolAduel está analisando os números contidos na proposta com o objetivo de calcular seu impacto e as perdas salariais nela contida, o que vem fazendo também todos os demais sindicatos de servidores.

ASSIM QUE OS CÁLCULOS FOREM ELABORADOS PELA DIRETORIA SERÃO DIVULGADOS, E ASSEMBLEIAS DEVEM SER CONVOCADAS NA PRÓXIMA SEMANA PARA A DISCUSSÃO E AVALIAÇÃO DO MOVIMENTO ESTADUAL DE GREVE

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