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Arrecadação do Estado do Paraná aumenta, mas governo continua ameaçando reposição salarial

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De acordo com a Agência Estadual de Notícias, órgão controlado pelo governo do Paraná, o Produto Interno Bruto (PIB) paranaense cresceu 2,6% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado supera em dois pontos percentuais o aumento do PIB brasileiro, que foi de 0,6% no período, conforme divulgou na semana passada o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Os números confirmam as avaliações correntes de que o Estado está na contramão da tendência de retração observada em âmbito nacional”, afirma o presidente do Ipardes, Gilmar Lourenço. Segundo ele, esse cenário está relacionado “ao arranjo institucional celebrado entre o atual governo estadual e os demais atores sociais”. “Há uma combinação entre melhoria do ambiente de negócios e atração recorde de vultosos e diversificados investimentos industriais privados”, destacou.

As exportações cresceram 6,3% no Paraná no primeiro semestre, enquanto na média nacional houve decréscimo de 1,7%. A massa salarial real do Paraná aumentou 10,9%; no País, o crescimento ficou em 3,5%. As vendas no comércio varejista também tiveram crescimento maior no Estado: 9,7%, enquanto no País o aumento foi de 7%.

De acordo com informações da edição do dia 3 de setembro do jornal Gazeta do Povo de, a receita do Paraná aumentou em 15% em relação ao ano passado. Entre janeiro e julho de 2012 foram coletados R$ 9,1 bilhões, contra R$ 7,9 bilhões do mesmo período de 2011.

Contudo, o governo continua plantando ameaças contra a recomposição das perdas salariais acumuladas pelos servidores culpando a Lei de Responsabilidade Fiscal. É o que deixa transparecer o artigo da Gazeta do Povo:

“De janeiro a julho deste ano, as despesas com pessoal e encargos sociais cresceram 17,7% em relação ao mesmo período de 2011, respondendo por 54% do total de despesas. Ainda neste mês, o governo recebeu o sinal vermelho do Tribunal de Contas (TC) para fazer novas contratações ou conceder reajustes, por ter ultrapassado o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Pelo acompanhamento do TC, de maio de 2011 até abril deste ano o estado aplicou R$ 9,7 bilhões na folha de pagamento, alcançando a marca de 95,69% do teto previsto pela LRF.”

Como se vê, não desapareceram completamente as ameaças ao cumprimento da lei de equiparação.

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