II Congresso do Sindiprol/Aduel será realizado no dia 9 de novembro; além dos delegados, todos os docentes poderão participar como ouvintes; teses serão aceitas até 1º de novembro
Continue reading“Que Autonomia Queremos?” será tema do II Congresso
II Congresso do Sindiprol/Aduel será realizado no dia 9 de novembro; delegados serão eleitos pelos departamentos
Continue readingMoção de repúdio à agressão sofrida por estudantes da UEM
O documento foi enviado à reitoria da Universidade
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Periódicos brasileiros punidos por burlar o sistema de citações
Docentes universitários de outras cidades paranaenses também se mobilizaram no 30/08
O dia 30 de agosto foi marcado por mobilizações de professores universitários também em outras cidades do Paraná. Em Maringá, professores e estudantes convocaram uma paralisação na UEM em defesa da educação pública e de qualidade. Eles participaram da manifestação convocada por outros trabalhadores que teve início na Praça Rocha Pombo, no centro da cidade. Clique aqui para saber mais.
Em Guarapuava, docentes universitários participaram de uma ocupação do Terminal da Fonte Passe Livre; valorização da profissão de professor; contra o PL 4330; investimentos concretos em saúde e educação; contra a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários. Clique aqui para saber mais.
Richa escolhe reitor da UEPG como novo secretário do Ensino Superior
Fonte: Blog do Esmael
O reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), João Carlos Gomes, foi anunciado há poucos instantes como novo titular da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI).
Filiado ao PSDB, Gomes vai substituir Alípio Leal — ligado ao PTB — exonerado do cargo no último dia 9 de agosto em virtude de investigações da Polícia Federal acerca de desvio de R$ 6 milhões, entre 2009 e 2011, quando ele era reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná (IFPR).
O novo secretário, embora seja tucano, ocupará SETI com a chancela do deputado federal Alex Canziani.
Preparação para o Dia de Luta pela Autonomia já começou
O calendário da mobilização contará com debate sobre os impactos da violação da Autonomia Universitária e com assembleias docente e unificada que organizarão o 30 de agosto
Continue readingEx-reitor do IFPR é exonerado como secretário de estado
Alípio Leal, ex-secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, pediu para deixar o cargo. Saída acontece um dia após revelação de irregularidades no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no período em que ele era reitor
Continue readingVasta documentação sobre a ditadura será disponibilizada na Internet
Fonte: Andes-SN
Na próxima sexta-feira (9), o Projeto Brasil Nunca Mais Digital disponibilizará na internet documentos relacionados às prisões políticas durante o regime militar brasileiro. O site onde estará armazenada toda a documentação será divulgado no ato de lançamento. Coordenado pela Arquidiocese de São Paulo, o Projeto de Pesquisa “Brasil Nunca Mais” produziu, desde 1979, um volumoso estudo. Tendo em vista o risco de apreensão do material por parte da repressão, ainda no começo dos anos 1980, grande parte da documentação foi enviada ao exterior.
Segundo informações do Grupo Tortura Nunca Mais RJ (GTNM/RJ), com o objetivo de juntar provas documentais da repressão política no país, superando a desconfiança que se criava quanto aos próprios testemunhos das vítimas, a pesquisa “Brasil Nunca Mais” (BNM) passou a estudar a repressão exercida pelo regime militar a partir de documentos produzidos pelas próprias autoridades encarregadas dessa tarefa. A análise reuniu as cópias da quase totalidade dos processos políticos que transitaram pela Justiça Militar brasileira entre abril de 1964 e março de 1979.
Os mentores do projeto, em especial a advogada Eny Raimundo Moreira e a equipe do escritório do advogado Sobral Pinto, perceberam que os processos relacionados a presos políticos poderiam ser reproduzidos. A ideia foi acolhida pelo reverendo da Igreja Presbiteriana Jaime Wright e o cardeal da Igreja Católica Dom Paulo Evaristo Arns, que resolveram comandar as atividades a partir de São Paulo. Os recursos financeiros necessários foram solicitados e obtidos com o secretário-geral do Conselho Mundial de Igreja, Philip Potter, com o auxílio de Charles Roy Harper, pastor e membro daquela entidade.
Após aproximadamente seis anos de trabalho em sigilo, a tarefa foi finalizada. A reprodução dos 707 processos judiciais consultados totalizou cerca de 1 milhão de cópias em papel e 543 rolos de microfilmes. Considerando a dificuldade de leitura e até de manuseio deste trabalho, Dom Paulo idealizou um livro resumido, operacionalizado pelos jornalistas Ricardo Kotscho e Carlos Alberto Libânio Christo (Frei Betto), coordenados por Paulo de Tarso Vannuchi. A Editora Vozes (vinculada à Igreja Católica) aceitou publicá-lo, tendo-lhe sido atribuído o título de “Brasil: Nunca Mais”. Sob o temor de possível censura ao conteúdo da obra, paralelamente foi buscada a publicação no exterior. A Editora Random House, uma das maiores dos Estados Unidos, assumiu esse encargo.
Assim, em 15 de julho de 1985, quatro meses após a retomada do regime democrático, foi lançado o livro “Brasil: Nunca Mais”. A publicação da obra mereceu destaque na imprensa nacional e internacional, e o livro foi reimpresso vinte vezes somente nos seus dois primeiros anos de vida, estando na sua 37ª edição (2009).
O ato de repatriação da documentação que se encontrava protegida no exterior foi realizado há dois anos e, agora, mais uma etapa do projeto será alcançada com a disponibilização deste vasto material na Internet. Para o GTNM, recuperando a história das torturas, dos assassinatos de presos políticos, das perseguições policiais e dos julgamentos tendenciosos, a partir dos próprios documentos oficiais que procuravam legalizar a repressão política daqueles quinze anos, chegou-se a um testemunho irrefutável.
* Com edição do ANDES-SN
* imagem Brasil de Fato
