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Imprensa evidencia ameaça de novo golpe militar

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O jornal Folha de S. Paulo trouxe nesta segunda-feira (17) uma entrevista com os organizadores da reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade marcada para o próximo sábado (22) em São Paulo, Rio de Janeiro e outras 200 cidades brasileiras. Em uma entrevista gravada em vídeo, os membros da organização justificam a necessidade de uma “intervenção militar provisória”. “Black bloc, rolezinho, MST”, enumera um dos entrevistados.  Clique aqui para ler.

Nas manifestações de junho do ano passado, forças favoráveis ao golpe já expunham suas revindicações (foto: viomundo.com.br)
Nas manifestações de junho do ano passado, forças favoráveis ao golpe já expunham suas revindicações (foto: viomundo.com.br)

O objetivo dessa “intervenção”, segundo um dos entrevistados, seria chegar a um “sociedade esclarecida”.”O que está acontecendo agora é a mesma coisa que aconteceu em 64″, conclui o organizador da Marcha, fazendo referência à primeira passeata com o mesmo título organizada em 19 de março de 1964, programada como uma resposta à “ameaça comunista”. Onze dias depois inaugurou-se um dos períodos mais obscuros e violentos do país, com o golpe militar que depôs o ex-presidente João Goulart. 

Essa não foi a primeira manifestação a favor de um golpe militar publicada na imprensa neste ano. No dia 19 de fevereiro, o jornal Estado de S. Paulo publicou na página de opinião um artigo assinado pelo ex-chefe do Estado Maior de Defesa, general Rômulo Pereira, com o título “A árvore boa”. Ele diz que as forças armadas estão preparadas para interromper o governo Dilma. Lê-se no artigo que os militares “se necessário, confrontarão regimes que ideólogos gramscistas queiram impor à sociedade brasileira”. 

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