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SEM DIÁLOGO, GOVERNO E SUA BASE NA ALEP SE COLOCAM CONTRA O FUNCIONALISMO

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Ao anunciar uma proposta de reposição de um percentual de apenas 3,45 dividido em três parcelas a serem pagas em setembro, outubro e novembro, o governo conseguiu piorar a sua proposta anterior e perdeu a oportunidade de encerrar o movimento grevista. No Projeto de Lei proposto, a diferença do que não será reposto neste ano ficará para 2016 com a antecipação da data base do funcionalismo público para 1º de janeiro. Assim, ele se propõe a “compensar” as perdas impostas aos servidores pagando em parcela única a inflação calculada entre janeiro e dezembro de 2015. Ao corrigir os salários com esse índice, o governo “esquece” de incorporar a inflação maior de 5% ocorrida entre maio e dezembro/2014. Ao estender a data base para janeiro/2016 sem corrigir as perdas que irão se acumular mês a mês ele nos impõe uma perda equivalente a quase a metade do 13º salário que receberemos no final do ano. Os deputados e as prioridades do governo A proposta foi construída sem diálogo com os servidores, tendo sido anunciada à APP por telefone, reproduzindo o procedimento que o governo vem adotando desde o início do conflito. Os deputados da base governista, que pareciam querer se redimir do apoio dado ao governador Beto Richa em suas trapalhadas ao longo dos primeiros meses do ano, demonstraram que não era essa, de fato, sua intenção. Em conjunto com os deputados federais Luiz Carlos Hauly e Alex Cansiani, arquitetaram um teatro e encaminharam como “muito boa” uma proposta que impõe perdas severas aos servidores públicos, livrando o caixa do governo para que ele possa anunciar, simultaneamente, investimentos em obras e repasses a prefeituras (veja o link) e assim recompor suas bases de apoio entre o empresariado. Desta maneira fica claro que a prioridade do governo não é a educação, nem a valorização do serviço público como afirma. Os próximos passos Ainda não está definido o processo de votação da proposta do governo, que pode acontecer em regime de urgência ou não, neste ultimo caso o processo se prolongaria por quase um mês. A diretoria do SindiprolAduel se mantém em Curitiba participando das várias reuniões que estão ocorrendo entre os sindicatos de servidores. Também está prevista uma reunião entre servidores e a bancada de oposição da ALEP na próxima segunda-feira. Uma assembleia docente deve ser marcada para os primeiros dias da próxima semana, ocasião em que todo o quadro deverá ser apresentado aos docentes para apreciação e deliberação sobre os rumos do nosso movimento. Nessa sexta-feira, 29 de maio acontece um grande ato de repúdio ao massacre. Ônibus saem de Londrina, Apucarana e Jacarezinho rumo a Curitiba nesta quinta-feira a noite. Aos que ficam por aqui, atos de Repúdio ao Massacre acontecem em várias cidades, em Londrina será as 09:00 horas, no calçadão, em frente ao Banco do Brasil.

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