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Sindicato concede direito de resposta à Reitoria

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A reitora em exercício da UEL Berenice Jordão pediu que o Sindicato concedesse direito de resposta a um boletim publicado no dia 4 de abril. Clique aqui para ler o boletim. O Sindiprol/Aduel concedeu o espaço para publicação da resposta, que segue abaixo, mas elencou algumas dúvidas que permanecem e estão expostas no quadro ao lado.

PEDIDO DE DIREITO DE RESPOSTA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

A respeito do contido no “Boletim do Sindicato” do dia 3 de Abril de 2013, sobre o Decreto 7599/2013, a Reitoria da Universidade Estadual de Londrina entende necessário fazer os esclarecimentos, que se seguem, com o objetivo de preservar a verdade do que foi verbalizado pela Reitora em exercício, Professora Dra. Berenice Quinzani Jordão, em repetidas ocasiões públicas ao longo da última semana: reuniões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão — C.E.P.E. (dia 28/03); do Conselho de Administração – C.A. (dias 27/03 e 02/04) e do Conselho Universitário – C.U. (dia 05/04), além do que foi relatado na “audiência entre as três categorias e a administração” no dia 27 de março.

Nessas oportunidades mencionadas, a Reitora em exercício relatou e afirmou que, em momento inicial da reunião da Associação dos Dirigentes das IEES do Paraná — APIESP, realizada em Curitiba (dia 26/03) para discutir a publicação do Decreto 7599/2013, os Reitores tinham entendimentos variados, “diferenciados”, acerca do teor do decreto, tanto pelo fato de que ainda não tinham feito uma análise da íntegra do decreto, como também tinham em mente que o decreto contemplasse apenas o que havia sido tratado por eles em reunião anterior (dia 19/03), da qual participou a Reitora da UEL, Profa. Dra. Nádina A. Moreno, junto com o Chefe da Casa Civil, Sr. Reinhold Stephanes, a Secretária Estadual de Administração e Previdência, Sra. Dinorah Botto Portugal Nogara, e outros membros do Governo. Após as discussões iniciais sobre o teor do decreto, na reunião da APIESP, todos os dirigentes presentes passaram a ter o mesmo entendimento, ou seja, que o que estava, na realidade, sendo decretada era o fim da autonomia das IEES. Estabelecido o consenso, por decisão tomada ao final da reunião, os Reitores se dirigiram de imediato ao Palácio do Governo para exporem seu entendimento e preocupações ao Secretário de Governo e ao Senhor Governador do Estado e solicitar a retirada das IEES do decreto em questão. Segundo a versão desses fatos atribuída à Reitoria no Boletim do Sindiprol, “na audiência do dia 27/03, foi informado aos representantes de estudantes, professores e funcionários que não havia união dos reitores quanto à forma de enfrentar o decreto, pois algumas universidades apresentavam situações “diferenciadas” que impediriam um enfrentamento unificado”. Essa interpretação equivocada do que foi relatado pela Reitora em exercício merece aqui nossa manifestação.

O mesmo “Boletim do Sindiprol” ressalta ainda que “Até aquela data – 27 de março, véspera de feriado – os reitores limitaram-se a solicitar a alguns secretários do governo que reconsiderassem a inclusão das universidades no decreto, e aguardavam durante a primeira semana de abril uma resposta”. Na realidade, em seus relatos, a administração da UEL fez referência a aguardar uma resposta após a primeira reunião do Comitê Gestor e Fiscal constituído pelo decreto, que aconteceria na segunda-feira seguinte, dia 01/04, quando o pleito dos Reitores seria explanado. E o pleito foi, de fato, nessa data, e acolhido pelo Governo do Estado.

Quanto aos questionamentos deste Sindicato “que “negociações” se refere a nota oficial da reitoria , quem “negociou” e o que exatamente foi “negociado”, temos a informar:

Quem negociou pela UEL foi a Reitora, que tem legitimidade jurídica e democrática, pois foi eleita pela comunidade. No mais, entendemos que A AUTONOMIA DAS IEES NÃO SE DISCUTE, POIS É GARANTIDA PELAS CONSTITUIÇÕES FEDERAL E ESTADUAL.

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