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Veja as deliberações do III Congresso

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A relação do Sindiprol/Aduel como ANDES-Sindicato Nacional

O Sindiprol/Aduel se originou da fusão entre a ADUEL e o SINDIPROL;

A ADUEL era uma seção sindical do ANDES-SN e participou do seu congresso de fundação;

O processo de unificação da ADUEL e o SINDIPROL se fez aprovando-se um novo estatuto, o que, em princípio, impede uma simples “adesão”, pois o ANDES-SN tem estatuto próprio, não é uma federação e as seções sindicais adotam o estatuto do ANDES, mas com regimentos internos próprios, mantendo sua autonomia política e patrimonial;

Desde a unificação, o Sindiprol/Aduel vem se empenhando na unificação política e organizativa do movimento docente no Paraná, enfrentando, no entanto, a resistência dos sindicatos mistos, mas, também a das seções paranaenses do ANDES-SN;

Durante a última greve, essa resistência bloqueou a necessária ação conjunta e coordenada dos docentes, seus sindicatos, seus comandos de greve e suas assembleias;

Os sindicatos mistos, por outro lado, vêm se definindo a cada dia como sindicatos exclusivamente de técnicos, o que se traduz numa crescente filiação dos professores às AD’s e redução de docentes nos quadros dos sindicatos mistos;

A natureza da atividade docente determina que a organização dos professores não se limite ao âmbito corporativo, mas, incorpore necessariamente a dimensão política, pois estamos diretamente vinculados ao Estado e suas decisões incidem na organização e desorganização da universidade;

O ANDES-SN é certamente a grande referência do sindicalismo político no país e, além de nuclear a quase totalidade dos docentes das universidades públicas, constituiu um arcabouço de proposições, análises e formulações sobre os principais problemas da universidade brasileira, a ponto de influenciar, por exemplo, o nosso plano de cargos, carreiras e salários no Paraná.

Diante das tensões que nosso sindicato vem enfrentando no movimento docente do Paraná, seria um passo importante buscar, com o ANDES-SN, uma aproximação formal, sem perda da autonomia sindical, de modo a participar do movimento nacional e compor as articulações e decisões que interfiram diretamente em nossa relação com o Estado, com reavaliação no próximo Congresso do Sindiprol/Aduel;

 

Resolução:

O III Congresso do Sindiprol/Aduel resolve: Que a diretoria do sindicato deve buscar uma aproximação com o ANDES-SN com o objetivo de acompanhar o movimento nacional do ensino superior.  

Criação do Conselho de Representantes de Base

  Encaminhamento de alteração dos artigos 13 e 40 do Estatuto do Sindiprol⁄Aduel, permitindo a criação do Conselho de Delegados de Base. A resolução aprovou a seguinte redação:   Art. 13 – Constituem instâncias do Sindicato:
  1. O Congresso;
  2. A Assembleia Geral;
  3. A Diretoria;
  4. O Conselho de Representantes de Base;
  5. O Conselho Fiscal;
  Com a inserção desta alínea “d” houve a necessidade de se excluir o art. 40 do estatuto e substituí-lo pela seguinte redação:   Art. 40 – Compete ao Conselho de Representantes de Base
  1. Encaminhar as deliberações das instâncias superiores da entidade;
  2. Organizar a categoria nos centros e campi que representa;
  3. Encaminhar as reivindicações dos centros e campi que representa;
  4. Reunir-se no mínimo uma vez ao mês com a Diretoria do Sindicato;
  5. Deliberar sobre sua pauta.
 
  • 1º. O Conselho de Representantes de Base será composto por 02 representantes de cada Centro de Estudos, os quais deverão ser sindicalizados que não ocupem cargos de comissão (Função Gratificada – FG e Cargo Comissionado). Os representantes serão eleitos diretamente pelos docentes, sindicalizados ou não, dos seus respectivos Centros de Estudo.
 
  • 2º. A escolha dos representantes será realizada a cada dois anos, a partir de março de 2016 e em qualquer momento de vacância, pela assembleia de Centro, registrada em Ata e encaminhada à diretoria do sindicato.
 
  O Congresso também deliberou que o sindicato deve manter a mobilização e intervenção em defesa da Autonomia Universitária em face dos ataques que podem ser perpetrados pelo governo e reitorias a qualquer momento. E reafirmou, finalmente, que a tarefa deliberada no congresso anterior e não cumprida de: “Realização de estudos sobre a questão do financiamento, levantando os dados necessários junto aos órgãos das universidades, ao DIEESE e às secretarias de Governo ” deve ser retomada e executada.

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