Reunião na SEAP deflagra campanha salarial alterando o quadro geral de mobilização do funcionalismo público
Reunião na SEAP deflagra campanha salarial alterando o quadro geral de mobilização do funcionalismo público
- Por sindiproladuel
- postado em 6 de maio 2015
- em Boletins
Ontem (terça-feira) um ato com aproximadamente 20 mil pessoas tomou as ruas de Curitiba exigindo democracia e repudiando o massacre ocorrido em 29 de abril. Uma delegação de docentes e estudantes da UEL esteve presente no ato ao mesmo tempo em que uma panfletagem acontecia no centro de Londrina esclarecendo a população sobre a mobilização.
No final da manhã, uma reunião dos sindicatos de servidores com a secretária de Administração, Dinorah Nogara, indicou que o governo não tem a intenção de repor a integralidade das perdas salariais do período em 31 de maio, gerando o acirramento nas, já muito tensas, relações com os servidores.
A secretária apresentou três possíveis cenários para o reajuste: implantação, parcelada, do IPCA de maio (que ficará em torno de 8,4%), aplicação de apenas 5% (percentual que está previsto na Lei Orçamentária) em uma única vez, ou aplicação dos 5%, parcelado em duas vezes. Uma nova reunião na SEAP foi marcada para o dia 12 (próxima terça-feira), às 10h, quando o governo deverá apresentar uma proposta mais concreta.
O Prof. Evaristo Colmán, que participou da reunião representando o SindiprolAduel, ressaltou a importância da unidade dos sindicatos presentes que afirmaram categoricamente à secretária que não se aceita nada menos do que a reposição integral da inflação em parcela única.
A reunião foi determinante para que, no período da tarde, a assembleia da APP definisse por continuidade da greve por tempo indeterminado. Servidores da saúde, no entanto, decidiram por retornar ao estado de greve.
Movimento nas universidades
Na noite da última segunda-feira, os docentes da UNESPAR-Apucarana e da UENP, que formam a base do SindiprolAduel, deliberaram por manter a paralisação até hoje, com nova assembleia para definir os rumos do movimento. Também os estudantes da UEL deliberaram por entrar em greve geral por tempo indeterminado. Servidores da UEL decidiram por greve até quinta-feira (07). Os docentes das demais universidades deliberaram por manutenção da greve.
