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Professores da UEL aprovam greve por tempo determinado e exigem punição dos responsáveis pelo massacre do dia 29

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Ainda chocados com os acontecimentos do último dia 29 de abril, quando o governo do Estado promoveu o massacre contra os servidores públicos no Centro Cívico, em Curitiba, a assembleia dos professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), realizada na manhã de hoje, aprovou greve por tempo determinado, até quarta-feira. Trata-se de uma greve em protesto contra a violência policial a que foram submetidos os manifestantes, a mando do governador Beto Richa. sindiprol-aprova-greve Os professores também decidiram exigir a convocação, na quarta-feira, do Conselho Universitário da UEL para deliberar sobre a decretação do título de persona non grata para os 31 deputados que votaram a favor do governo. Os professores querem que o Conselho Universitário se posicione pela revogação da lei que altera o sistema previdenciário e exigem punição dos responsáveis pelo massacre. A assembleia de hoje teve a presença de mais de 430 professores que lotaram o anfiteatro Cyro Grossi (Pinicão), além de representantes dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos e da sociedade civil que acompanharam os debates. O clima era de revolta e durante todo o evento foram registradas manifestações de repúdio ao massacre e contra o governador Beto Richa. Os professores decidiram ainda participar dos atos de protesto que acontecem em Curitiba e em Londrina nesta terça-feira pela manhã “Pela democracia e contra o massacre” dando início também à campanha salarial dos servidores públicos estaduais. Sobre este assunto, a assembleia de hoje deliberou por tirar indicativo de greve a partir de 1º de junho caso o restante da pauta dos professores não seja atendida, incluindo aí a reposição das perdas salariais. Nova assembleia acontece na próxima quarta-feira para avaliação do movimento em todo o Estado e para demais encaminhamentos. Docentes da UENP e Unespar-Apucarana fazem assembleia hoje no final da tarde.

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