Plebiscito Popular 2025: vote em defesa dos interesses da classe trabalhadora

Na última quarta-feira (2), diversas organizações sociais, sindicais e políticas lançaram oficialmente o Plebiscito Popular 2025. Trata-se de uma mobilização nacional com o objetivo de pressionar o Estado brasileiro a adotar medidas que promovam mudanças tributárias necessárias e garantam melhores condições de trabalho para as trabalhadoras e os trabalhadores.

O Plebiscito propõe escutar a opinião popular sobre dois temas centrais que afetam milhões de brasileiras e brasileiros: a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário — com o fim da escala 6×1 — e a reformulação do Imposto de Renda, para que pessoas com salários maiores que R$ 50 mil contribuam mais, permitindo isenção para quem recebe até R$ 5 mil mensais.

A escala 6×1, ainda comum em setores como comércio e serviços, exige que o trabalhador atue por seis dias consecutivos e descanse apenas um. Em resposta a essa realidade, tramita no Congresso a PEC 8/25, que propõe uma jornada semanal de quatro dias de trabalho e três dias de descanso, limitando o expediente a 36 horas semanais. Em novembro do ano passado, publicamos uma nota pelo fim da escala 6×1, que pode ser lida aqui.

No campo da tributação, o governo federal já encaminhou ao Congresso uma proposta para ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda, beneficiando quem ganha até R$ 5 mil por mês. A medida pode alcançar 20 milhões de brasileiras e brasileiros, aliviando a carga sobre os que menos ganham e aumentando a contribuição de quem recebe acima de R$ 50 mil. Também publicamos uma nota nessa segunda-feira sobre a isenção fiscal para os mais pobres e pela taxação dos milionários, leia aqui.

Apesar do impacto positivo para a maioria da população, tanto a proposta de reforma tributária quanto a da jornada de trabalho enfrentam forte resistência de setores mais ricos e do empresariado. Por isso, o engajamento popular é fundamental para que essas mudanças avancem.

Vote aqui: plebiscitopopular.votabem.com.br/?id=8831IG5047

Não deixe de votar! A classe trabalhadora merece justiça e dignidade!

Pela vida além do trabalho!

Pelo fim da escala 6×1!

Pela taxação dos milionários!

Pela isenção fiscal para os mais pobres!

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66º Conad do Andes-SN: Na reorganização da classe com inspiração nas lutas e culturas populares

O 66º Conad será realizado na cidade de Campina Grande-PB, de 14 a 16 de julho, e terá como tema “66º Conad do Andes-SN: Na reorganização da classe com inspiração nas lutas e culturas populares”. Organizado pela Associação de Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (Adufcg – Seção Sindical do Andes-SN), o evento marcará também a posse da nova diretoria do Sindicato Nacional, eleita em maio deste ano para o biênio 2023-2025.

Na assembleia docente da UEL do dia 7 de junho, o presidente do Sindiprol/Aduel, César Bessa, foi eleito para participar do 66º Conad do Andes-SN como delegado. Como observador, participará Evaristo Colmán, ex-diretor da seção sindical e professor aposentado da UEL.

Confira o caderno e o anexo com os textos que orientarão os debates e deliberações do encontro:

Caderno de Textos do 66º Conad

Anexo ao Caderno

Mais informações estão no site do Andes-SN.

“EaD e o Futuro da Educação Pública” com Gaudêncio Frigotto

Na próxima quarta-feira (10), a partir das 17h, o Comando Sindical Docente (CSD) realizará uma live sobre o tema “EaD e o Futuro da Educação Pública”, com o professor doutor Gaudêncio Frigotto (UERJ). O moderador será o professor doutor Ronaldo Gaspar (UEL). A live será transmitida na página do Sindiprol/Aduel no Facebook e posteriormente estará disponível também no canal do Sindiprol/Aduel no YouTube.

Além de professor Associado da UERJ, Frigotto também é aposentado na UFF como professor Titular em Economia Política da Educação e foi membro dos Comitês científicos da área de educação no CNPq, CAPES e FAPERJ, onde continua como consultor ad hoc até o presente. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Fundamentos da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação e trabalho, educação básica e educação técnica e profissional na perspectiva da politecnia, educação e a especificidade das relações de classe do capitalismo no Brasil.

Ao longo de mais de 30 anos, atuou e atua na graduação e, especialmente, na pós-graduação. Orientou mais de 100 teses e dissertações e participou em mais de 250 bancas de teses, dissertações e de concursos públicos. Publicou sessenta e um artigos completos em periódicos nacionais e internacionais, é autor ou coautor de mais de 20 livros e publicou 70 capítulos de livros.

Frigotto é sócio fundador da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Educação (ANPED). Foi membro representante do Brasil no Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO), com sede em Buenos Aires e fundador e coordenador do GT Trabalho e Exclusão Social do mesmo Conselho. Atualmente é membro do Comitê Acadêmico do Instituto de Pensamiento y Cultura de America Latina (IPECAL) com sede na cidade do México. Membro do Comitê Científico de duas revistas internacionais e oito nacionais. Foi eleito como personalidade educacional no Estado do Rio de Janeiro no ano de 2011, uma iniciativa da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Jornal Folha Dirigida e Associação Brasileira de Educação (ABE).

8 DE MARÇO: Dia Internacional da Mulher

Dia 8 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Importante lembrar que essa comemoração tem origem na 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em 1910. E, após a Revolução Russa, a data passou a ser comemorada como o dia em que as mulheres cruzaram os braços nas fábricas e saíram em marcha combatendo a fome e a guerra.

Apesar das conquistas históricas na trajetória das lutas sociais em defesa das mulheres,  na reafirmação dos seus direitos civis, políticos, sociais e humanos, ainda é fato que as mulheres  ocupam uma posição desigual em relação aos homens, sofrendo os rebatimentos do desemprego e do subemprego, da dupla jornada de trabalho, do aprisionamento no trabalho doméstico, de  todas as formas de discriminação, de opressão, violência e exploração.

É preciso ter consciência de que a situação da mulher se manifesta como um problema de classe e de que a violência contra as mulheres não deve ser tratada isoladamente, pois é parte da violência geral sofrida pelas massas exploradas.

Assim, o dia 8 de março deve ser marcado como um dia de celebração da luta das mulheres, de protestos contra os governos e a burguesia, de defesa das reivindicações que unificam as massas femininas.  É fundamental a participação ativa das mulheres nas lutas das classes trabalhadoras, elevando sua consciência política sobre as reais causas de sua opressão.

Viva o Dia Internacional da Mulher!!!!

Avante na luta pela emancipação da mulher e pelo fim de toda opressão de classe!!!