Calendário para eleição da diretoria do Sindiprol/Aduel – 2023-2025

Eleita na assembleia docente realizada na última quarta-feira (14), a Comissão Eleitoral, formada por Elaine Alves (coordenadora), Debora Braga Zagabria e Gilson Jacob Bergoc, informou os prazos e encaminhamentos para a eleição da nova diretoria do Sindiprol/Aduel, cujo mandato será de abril de 2023 até o mesmo mês de 2025. 

O período de inscrição de chapas será de 20 de dezembro de 2022 a 2 de fevereiro de 2023, pelo endereço eletrônico eleicaosindiproladuel2023@gmail.com. A campanha eleitoral se encerrará no dia 6 de março, sendo a eleição realizada nos dias 7 e 8 do mesmo mês. A nova gestão tomará posse em abril de 2023. 

O Regimento Eleitoral com mais informações está disponível no link: https://sindiproladuel.org.br/regime-eleitoral/. 

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Edital de convocação de eleição sindical – 14/02/2023

A Comissão Eleitoral informa que a eleição de diretoria do Sindiprol/Aduel para o mandato de 2023-2025 ocorrerá nos dias 7 e 8 de março de 2023. O Estatuto e o Regimento Eleitoral estão disponíveis no site.

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Edital de encerramento do prazo de inscrição de chapa – 2/02/2023

Está encerrado o prazo de inscrição de chapa para a eleição da nova diretoria do Sindiprol/Aduel, cujo mandato será de abril de 2023 até o mesmo mês de 2025. A Comissão Eleitoral informa que serão aceitos pedidos de impugnação de candidaturas entre hoje (segunda, 6) e sexta-feira (10).

Chapa inscrita:

DIRETORIA – EFETIVOS
PRESIDENTE: CESAR BESSA – UEL/CESA
VICE-PRESIDENTE: LORENA FERREIRA PORTES – UEL/CESA
1ª SECRETÁRIA: FERNANDA DE FREITAS MENDONÇA – UEL/CCS
2º SECRETÁRIO: RONALDO FABIANO DOS SANTOS GASPAR – UEL/CLCH
1º TESOUREIRO: CARLOS EDUARDO CALDARELLI – UEL/CESA
2ª TESOUREIRA: MARIA INÊS NOBRE OTA – UEL/APOSENTADA
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO: ELIEL RIBEIRO MACHADO – UEL/CLCH

DIRETORIA – SUPLENTES
1ª SUPLENTE: MARSELLE NOBRE DE CARVALHO – UEL/CCS
2ª SUPLENTE: ANA CRISTINA DE ALBUQUERQUE – UEL/CECA
3º SUPLENTE: MARCIO LUIZ CARRERI – UENP/JACAREZINHO
4º SUPLENTE: CHRISTIAN JAMES DE CASTRO BUSSMANN – UENP/BANDEIRANTES
5º SUPLENTE: EDUARDO HENRIQUE LOPES FIGUEIREDO – UEL/CESA
6º SUPLENTE: RODRIGO BISCHOFF BELLI – UEL/CLCH
7º SUPLENTE: FABIO ALVES SILVEIRA – UEL/CECA

CONSELHO FISCAL – EFETIVOS
1º CONSELHEIRO: AYOUB HANNA AYOUB – UEL/CECA
2º CONSELHEIRO: MOISÉS ALVES DE OLIVEIRA – UEL/CCE
3º CONSELHEIRO: RENATO LIMA BARBOSA – UEL/CESA

Confira o edital em PDF aqui.

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41º Congresso do Andes-SN 

Na mesma assembleia, César Bessa, Lorena Portes e Fernanda de Freitas Mendonça foram eleitos como delegados do Sindiprol/Aduel para o 41º Congresso do Andes-Sindicato Nacional, que será realizado entre os dias 6 e 10 de fevereiro de 2023, em Rio Branco-AC.  

2022: mais um ano muito difícil!

O início de 2022 foi marcado pela vacinação em massa, fruto de pesquisas e pressões que venceram o ceticismo e o negacionismo resultando no arrefecimento da pandemia. Com isso, além do retorno às aulas presenciais, tivemos a retomada das atividades sindicais também presenciais, tanto na universidade quanto nos espaços de discussão das direções – sindicatos, Coletivo de Sindicatos de Londrina e Fórum das Entidades Sindicais (FES). 

Essa mudança no cenário da pandemia nos permitiu realizar algumas assembleias, encaminhar algumas lutas em Curitiba – inclusive, com duas grandes mobilizações nas proximidades do Centro Cívico –, que visaram pressionar o governo pela reposição salarial e pelo destravamento das progressões e promoções e, no caso da Seti, para encaminhar mudanças na Lei de Carreira dos agentes universitários e alteração no percentual do Adicional de Titulação (AT). 

No entanto, a dificuldade em intensificar mais a mobilização e sustentá-la por mais tempo – no caso da educação superior, adensada pela fragmentação dos calendários acadêmicos, que preveem aulas e recessos em períodos diferenciados entre as IEES – não nos permitiu obter nenhuma vitória significativa. Como se sabe, a reposição salarial não foi paga, os salários dos agentes universitários tiveram uma reposição média de 4,5% com a alteração da Lei de Carreira, além de melhorar um pouco as condições de progressão e promoção, e a alteração dos AT’s significou uma majoração salarial, em média, de 2,5%. Tudo muito pouco diante das nossas demandas. Porém, mesmo essas mínimas alterações só foram possíveis com a mobilização de rua, o trabalho das direções e, no caso das universidades, principalmente com a ocupação da sede da Seti no final de junho.  

Na organização interna, tivemos altos e baixos: encaminhamos a saída das e dos docentes do campus de Apucarana da Unespar de nossa base sindical – ajudando na unificação da base do Sindunespar –, sediamos o 18º Encontro do Setor das IEES-Imes do Andes-SN, houve pressão do sindicato em defesa de melhores condições de trabalho dos docentes com contratos temporários, realizamos seminários sobre a LGU em alguns centros de estudos e, ao final do ano, fizemos um Congresso do Sindiprol/Aduel que contou com importante participação dos docentes, resultando num documento que brevemente será encaminhado para toda a base. E mais, com objetivo de congregar os docentes e retomar o contato com o sindicato, retomamos uma prática antiga do sindicato e fizemos um almoço que teve avaliação muito positiva pelos participantes, pois, para muitos, foi a primeira atividade verdadeiramente coletiva no pós-pandemia. 

Como principal problema, tivemos a erosão do nosso trabalho de constituição da Aduenp, que terá que ser retomado praticamente do zero. Por ora, no entanto, o nosso maior desafio é construir uma nova diretoria para retomar o trabalho de reorganização que foi bastante afetado pelas condições adversas da conjuntura política e da pandemia.   

No âmbito mais geral, a derrota eleitoral de Bolsonaro deu um freio momentâneo à incrustação fascista no âmbito das instituições do poder executivo federal. No entanto, essa derrota não significa a sua extirpação no plano político-social e nem que o próximo governo terá políticas econômicas que atendam aos interesses fundamentais dos trabalhadores.  

No caso do Paraná e outros estados, a situação é ainda pior, pois, se o bolsonarismo foi derrotado eleitoralmente na eleição residencial, aqui (como em SP, SC, RJ, MG etc.) ele subsiste de modo tão ou mais perverso na administração mercantilizante desse preposto dos grandes empresários que é Ratinho Jr. 

De qualquer modo, naquilo que nos compete de modo mais imediato, o fato é que a defasagem dos nossos salários já alcança algo em torno de 37,5%. Somente muita luta no início do próximo ano para alterar essa situação. Portanto, o objetivo prioritário da luta em 2023 tem que ser a mobilização e a greve unificada do funcionalismo público paranaense pela reposição salarial. 

Saudações sindicais e boas festas a todas e todos! 

Diretoria do Sindiprol/Aduel 

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