Aroeira – 16 de outubro de 2021

O Aroeira é um programa de radiojornalismo produzido em parceria pela Assuel e pelo Sindiprol/Aduel e vai ao ar todos os sábados, a partir das 12h, na Rádio UEL FM (107,9). Agora, durante a pandemia da Covid-19 e respeitando o isolamento social, o Aroeira está sendo produzido remotamente e em formato reduzido, mas ainda trazendo o noticiário do mundo sindical.

Produção e apresentação: Elsa Caldeira e Guilherme Bernardi.

Trabalhos técnicos: Pedro Carvalho.

Música tema: Aroeira (Geraldo Vandré)

Programa de 16 de outubro de 2021:

3m50s – Sindicalistas de todo o país estão em Brasília para pressionar deputados a votarem contra a PEC 32, que vai acabar com os serviços públicos; confira o manifesto do Coletivo de Sindicatos de Londrina contra a reforma administrativa 

12m15s – Sindepol (Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná) defende a criação de uma CPI da segurança pública no estado

21m28s – Música e Resistência: Debaixo dos caracóis dos seus cabelos (Caetano Veloso)

27m01s – Sindprevs (Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do estado do Paraná) e Conselho Regional de Assistência Social lançam manifesto em defesa da reabilitação profissional do INSS e da análise de compatibilidade

32m33s – 15 de outubro, Dia da Professora e do Professor! Lembrem e somem-se às nossas lutas! Confira a mensagem completa do Comando Sindical Docente

38m30s – Na coluna “Politizando a Economia”, o economista Venâncio de Oliveira fala sobre a Petrobras; nesta semana, Paulo Guedes falou em vender ações da empresa e distribuir o dinheiro para os pobres, enquanto Bolsonaro falou que sua vontade é de privatizá-la

44m50s – Na coluna “Aparte”, o jornalista Fábio Silveira fala sobre a declaração feita por Bolsonaro de que “chora no banheiro” de casa

48m11s – Na coluna “Matula do Direito”, o professor Reginaldo Melhado fala sobre o anúncio de que o governo belga deve introduzir a semana de trabalho de quatro dias

54m – Informativo “Central do Brasil” trata, dentre outros temas, do corte de R$ 600 milhões para ciência e tecnologia e do aumento da fome no Brasil

Caso tenha perdido alguma edição ou não possa acompanhá-lo ao vivo na Rádio UEL FM, o programa poderá ser ouvido posteriormente no site da Rádio UEL FM e também estará disponível no Anchor e serviços de streaming como o Spotify.

15 DE OUTUBRO, DIA DA PROFESSORA E DO PROFESSOR! LEMBREM-SE E SOMEM-SE ÀS NOSSAS LUTAS!

Foi por meio da luta de trabalhadoras e trabalhadores que foram conquistados vários direitos, como: menor jornada de trabalho, férias remuneradas, previdência social universal, educação pública e gratuita, sistema universal de saúde, salário mínimo, direito à greve e à organização sindical, etc. Foi com greves, passeatas e até com derramamento de sangue que a classe trabalhadora conquistou tudo isso.  

Depois de um hiato por causa da pandemia de Covid-19, que, até o momento, já vitimou mais de 600 mil pessoas no Brasil, precisamos retomar a organização e luta de nossa categoria de docentes das universidades públicas do Paraná. Foi com ela que conseguimos reposições salariais (hoje nossa defasagem é de cerca de 30%), abertura de concursos públicos (que não são feitos desde 2015) e, mais recentemente, barrar a Lei Geral das Universidades (LGU), após a realização de seminários estaduais que rechaçaram completamente a proposta de Aldo Bona, superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. 

Apesar da aparência de modernidade, o governador Ratinho Jr. vem promovendo uma série de retrocessos dignos de seu correlato federal, o presidente Jair Bolsonaro. Além da falta de diálogo, de concursos, de reposição salarial e dessa proposta de Lei Geral das Universidades, o Paraná é linha de frente na implementação de pautas bolsonaristas como a militarização de escolas públicas, a obrigatoriedade do retorno 100% presencial na educação básica e o “homeschooling”. 

Mesmo com inflação em alta e quase 30% de defasagem salarial, a previsão orçamentária enviada pelo governador Ratinho Jr. à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) não prevê a data-base para 2022. 0%!!! Enquanto isso, renúncias fiscais de R$ 17 bilhões para os amigos e apoiadores do governo. E tem mais: a informação que temos é que a LGU deve ser enviada ainda em outubro para ser votada na Alep, novamente às escuras e, provavelmente, com regime de urgência.  

Conhecendo a tradição paranaense de truculência com servidoras e servidores públicos, em especial professoras e professores, que vem desde a cavalaria de Álvaro Dias, em 1988, passando pelo massacre de 29 de abril de 2015, comandado por Beto Richa, até, em dezembro de 2019, já no governo Ratinho Jr., a votação da Reforma da Previdência Estadual, na Ópera de Arame, com forte aparato policial, devemos ficar atentos para mais esse ataque à carreira docente e, mais que isso, à universidade pública, gratuita, laica e de qualidade.  

Precisamos retomar a luta para barrar a sequência dos retrocessos! Juntos somos mais fortes! 

Em defesa da educação pública, gratuita, laica e de qualidade! 

Pela reposição salarial integral! 

Não à Lei Geral das Universidades! 

Dia 15 de outubro, lembrem-se e somem-se às nossas lutas! 

(Clique aqui e confira o post do Andes-SN sobre o dia 15 de outubro)