Seminário – Aulas Presenciais: A Roleta Russa do Retorno Inseguro

Nesta quarta-feira (19), a partir das 14h, o Comando Sindical Docente, constituído pelas seções sindicais Sindiprol/Aduel, Sesduem, Adunioeste, Sinduepg, Adunicentro e Sindunespar, e a Regional Sul do Andes-Sindicato Nacional realizarão o seminário “Aulas Presenciais: A Roleta Russa do Retorno Inseguro”.

Em que momento será possível retomar as atividades presenciais nas universidades paranaenses? Enquanto isto não é possível, que medidas de planejamento devem ser efetivadas? Qual a situação das universidades paranaenses atualmente? Em que condições o trabalho remoto vem sendo realizado? Estas são algumas das questões a serem abordadas no evento, que será transmitido ao vivo no canal da Adunioeste no YouTube:

Além da abertura sobre a situação das universidades paranaenses frente à pandemia, que contará com a participarão dos presidentes das seções sindicais integrantes do Comando Sindical Docente e com representantes da Regional Sul do Andes-SN, do movimento estudantil e dos sindicatos mistos, a programação é composta de duas conferências e uma mesa.

O biólogo, epidemiologista e pesquisador do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), Lucas Ferrante, abordará o tema “O atual momento epidemiológico da Pandemia no Paraná”, baseado em um estudo feito por um grupo de pesquisadores, do qual ele faz parte, a partir de 10 cidades do estado (confira o estudo clicando aqui). Já o tesoureiro do Andes-SN, Amauri Fragoso, falará sobre “O Andes-SN na luta contra o PL 5595, as ameaças de retorno inseguro e dos ataques às universidades públicas”.

O tema “Antecipar o retorno ou planejar e investir para construir as condições para o retorno futuro?”, ficará a cargo da enfermeira e integrante da Frente em Defesa de Educação de Juiz de Fora-MG, Irene Duarte Souza, da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e de Daniele Brandt, assistente social, docente da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e coordenadora do projeto Observatório UERJ na Pandemia.

Confira a programação completa:

14h – Abertura – As universidades paranaenses frente à Pandemia

14:30 – Conferência: O atual momento epidemiológico da Pandemia no Paraná

15:10 – Conferência: O Andes-SN na luta contra o PL 5595, as ameaças de retorno inseguro e dos ataques às universidades públicas

15:50h – Conferência: Antecipar o retorno ou planejar e investir para construir as condições para o retorno futuro?

16:30 – Encerramento 

Reposição salarial não é aumento, é direito!

Confira o vídeo do Comando Sindical Docente (CSD), composto por Sesduem, Sinduepg, Sindunespar, Adunioeste, Adunicentro e Sindiprol/Aduel, sobre o direito à reposição salarial dos servidores do executivo do Paraná, que estão com perdas acumuladas em cerca de 17,5%.
Texto do vídeo:
“Mesmo diante da pandemia, quando o trabalho dos servidores é mais necessário, o governo continua nos atacando e agredindo. A simples pretensão de nossa reposição anual da inflação é caracterizada como atitude antipatriótica. Para o governo, somos assaltantes do erário!
Ele quer convencer a todos de que o Estado está quebrado e por isso não pode pagar nossa reposição salarial e nem repor o quadro de pessoal, que está defasado, deixando de atender às necessidades urgentes da população. De tudo o que o Estado arrecada, a maior a parte vai para os bancos. Quanto mais cresce a ajuda aos bancos mais diminuem os gastos destinados aos serviços públicos como saúde, educação, previdência e assistência social.
Para garantir os lucros dos bancos, os governos – inclusive o do Paraná – têm que reduzir os gastos com o funcionalismo. Esta é a razão pela qual os professores das universidades estaduais, assim como os demais servidores do executivo paranaense, têm seus salários praticamente congelados há quatro anos. Não podemos aceitar isso!
Em abril de 2020, as perdas acumuladas totalizavam 17,5%, e teriam sido maiores se não tivéssemos lutado contra o governo. Os sindicatos que representam os professores das universidades estaduais do Paraná calculam que cada professor e demais servidores do executivo já perderam o equivalente a aproximadamente seis meses de salários. E, caso não arranquemos a reposição de nossas perdas, e os salários continuem congelados, até abril do próximo ano serão oito salários!
O embuste do governo consiste em embaralhar os termos para chamar de ‘aumento’ o que é na realidade apenas a reposição das perdas devidas pela inflação. Para isso, usa como pretexto a Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa lei restringe a concessão de aumento de salários quando as despesas com pessoal do governo superam certos limites. Contudo, não é isto que está na lei. E a Constituição, em seu artigo 37, garante a reposição das perdas salariais.”