Aroeira – 2 de outubro de 2021

O Aroeira é um programa de radiojornalismo produzido em parceria pela Assuel e pelo Sindiprol/Aduel e vai ao ar todos os sábados, a partir das 12h, na Rádio UEL FM (107,9). Agora, durante a pandemia da Covid-19 e respeitando o isolamento social, o Aroeira está sendo produzido remotamente e em formato reduzido, mas ainda trazendo o noticiário do mundo sindical.

Produção e apresentação: Elsa Caldeira e Guilherme Bernardi.

Trabalhos técnicos: Pedro Carvalho.

Música tema: Aroeira (Geraldo Vandré)

Programa de 2 de outubro de 2021:

4m – Secretário da Fazenda de Ratinho Jr. apresenta as contas para deputados estaduais e diz que estado não tem dinheiro para pagar reposição do funcionalismo

8m – No sábado (2), manifestantes em todo o Brasil foram às ruas pelo “Fora Bolsonaro”; em Londrina, concentração foi em frente ao Teatro Ouro Verde, a partir das 15h

13m30s – Sindicato dos Jornalistas entra em defesa do repórter José Maschio (“Ganchão”), que está sendo processado por denunciar juíza de Londrina que participou dos atos anti-democráticos do dia 7 de setembro

20m20s – Música e Resistência: Maria Rita (Silvia Borba e Guinter Vieira)

24m05s – Pais e mães de alunos da rede pública se mobilizam contra medida do governo do Paraná que obriga 100% de retorno às aulas presenciais; APP-Sindicato alerta para risco de contaminação pela Covid-19

32m25s – No dia “Dia do Basta – Reposição Salarial Já!”, servidoras e servidores do Paraná fecharam Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, para cobrar reposição da inflação dos últimos seis anos

38m37s – Na coluna “Politizando a Economia”, o economista Venâncio de Oliveira fala sobre o aumento da extrema pobreza no Brasil, que já atinge mais de 14 milhões de pessoas

45m05s – Na coluna “Aparte”, o jornalista Fábio Silveira fala sobre as manifestações de 2 de outubro pelo impeachment de Bolsonaro

52m50 – Na coluna “Matula do Direito”, o professor Reginaldo Melhado fala sobre o escândalo da Prevent Senior e o conceito de “trabalhador hipersuficiente”

Caso tenha perdido alguma edição ou não possa acompanhá-lo ao vivo na Rádio UEL FM, o programa poderá ser ouvido posteriormente no site da Rádio UEL FM e também estará disponível no Anchor e serviços de streaming como o Spotify.

Aroeira – 11 de setembro de 2021

O Aroeira é um programa de radiojornalismo produzido em parceria pela Assuel e pelo Sindiprol/Aduel e vai ao ar todos os sábados, a partir das 12h, na Rádio UEL FM (107,9). Agora, durante a pandemia da Covid-19 e respeitando o isolamento social, o Aroeira está sendo produzido remotamente e em formato reduzido, mas ainda trazendo o noticiário do mundo sindical.

Produção e apresentação: Elsa Caldeira e Guilherme Bernardi.

Trabalhos técnicos: Ricardo Lima.

Música tema: Aroeira (Geraldo Vandré)

Programa de 11 de setembro de 2021:

3m56s – 7 de setembro: Grito dos Excluídos leva crítica social e alimentos para moradores da região sul

18m54s – Música e Resistência: Sonho Meu (Maria Bethânia)

22m40s – Coletivo Popular escreve nota criticando carta de apoio de entidades de Londrina a ações antidemocráticas de Bolsonaro

28m43s – Sindicato dos Jornalistas denuncia autoritarismo da família Boca Aberta contra repórteres da Folha de Londrina

31m48s – Na coluna “Aparte”, o jornalista Fábio Silveira fala sobre o terrorismo de Bolsonaro na semana da pátria

40m40s – Informe do Sindiprol/Aduel e da Assuel sobre a ruptura unilateral do convênio da Unimed com a UEL

43m02s – Na coluna “Politizando a Economia”, o economista Venâncio de Oliveira fala sobre inflação e aumentos da gasolina e da comida

48m07s – Na coluna “Matula do Direito”, o professor Reginaldo Melhado fala sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) na berlinda dos movimentos golpistas

56m47s – Informativo “Central do Brasil” trata das manifestações de 7 de setembro

Caso tenha perdido alguma edição ou não possa acompanhá-lo ao vivo na Rádio UEL FM, o programa poderá ser ouvido posteriormente no site da Rádio UEL FM e também estará disponível no Anchor e serviços de streaming como o Spotify.

Em defesa das liberdades democráticas e dos direitos trabalhistas e sociais, diga não ao golpe bolsonarista!

Os últimos anos da história brasileira têm sido marcados por inúmeros retrocessos nos direitos, assim como nas condições de vida da população trabalhadora: retorno da inflação, crescimento vertiginoso do desemprego e da informalidade, arrocho salarial, escalada da fome, entre tantos outros problemas.

Desde fins de 2014, com a retomada da política neoliberal recessiva e, sobretudo, depois de 2016, o país tem retrocedido numa incrível velocidade: Emenda Constitucional 95 (“PEC do fim do mundo”), lei da terceirização, contrarreformas trabalhista e previdenciária, cortes orçamentários em educação e ciência (em 2021, o menor orçamento em duas décadas), desmantelamento das instituições de fiscalização do trabalho (extinção do Ministério do Trabalho) e meio ambiente (queimadas, perseguições a cientistas, desmonte do Ibama, ICM-Bio, Instituto Chico Mendes, reservas florestais e indígenas), dos órgãos de preservação e financiamento da cultura, assim como uma escalada autoritária nos conselhos de decisão sobre educação básica e superior. Inclusive, por serem espaços de livre exercício do pensamento, as universidades públicas foram alçadas à condição de inimigas dos governos, que, assentados em suas ideias negacionistas, desprezam a ciência, a filosofia, as artes e a cultura em geral.

Não bastasse isso, a pandemia da Covid-19 intensificou nossas já enormes mazelas sociais. Embora o SUS tenha tido um papel fundamental para a amenização das consequências da pandemia, o negacionismo instalado no Planalto, em governos estaduais e municipais – e apoiado por uma parcela minoritária, mas significativa da população –, resultou na aposta em tratamentos ineficazes, no descrédito das medidas sanitárias e na falta de políticas públicas nacionais coerentes para combater a propagação do vírus. E, como demonstra a CPI da Covid, em consonância com interesses corruptos, a protelação da compra de vacinas cobrou um preço alto. Como consequência, a doença se alastrou, as mortes foram massivas, a economia piorou. Tudo isso fez do Brasil um dos países cuja população mais sofreu e morreu com a pandemia; sofrimento agravado por resultados econômicos tão ruins ou piores do que as maiores economias do mundo. Enfim, o governo Bolsonaro e seus aliados estaduais e municipais tornaram o Brasil um enorme sepulcro, não apenas de pessoas, mas de civilidade.

O golpe que está sendo orquestrado por forças oficiais e não oficiais para 7 de setembro não tem por finalidade resolver nenhum desses gravíssimos problemas. Ao contrário, silenciando, com sua costumeira hipocrisia, sobre as maracutaias familiares, o acordo com o Centrão, o desmonte das instituições de fiscalização tributária (cerceamento às atividades do COAF), a compra de votos, os orçamentos e gastos secretos e outras malversações, Bolsonaro conta com complacência em seus malfeitos e apoio para difundir sua paranoia sobre a “má-fé” do STF e arregimentar forças sociais – especialmente militares de baixa patente e indivíduos armados de todos os quadrantes sociais, de “pessoas de bem” a milicianos – para tentar instalar uma ditadura civil-militar. Ele não quer, assim, apenas atingir objetivos pessoais e desses segmentos, mas também manter as atenções da população desviadas dos problemas sociais e, por meios autocráticos, silenciar aqueles que se opõem a essa trama antidemocrática e antipopular.

Diante disso, o Sindiprol/Aduel conclama as trabalhadoras e os trabalhadores a se mobilizarem contra a tentativa de golpe de Estado em curso, porque sua consecução significará inequívoca piora nas condições de vida dos trabalhadores e, ainda mais, produzirá um cerceamento às liberdades civis, que, além da negatividade em si disso, tornará muito mais difícil a organização e a luta sindical contra o arrocho salarial e por melhores condições de trabalho.

Só a luta dos trabalhadores pode abrir caminhos e infundir esperanças para a construção de um país mais justo e igualitário.

Contra o retrocesso de direitos!

Contra o aumento da inflação e o arrocho salarial!

Por direitos sociais e liberdades democráticas, diga não ao golpe bolsonarista!

Às ruas!! Diga não ao golpe!!