Panfleto “O que você faria se o seu salário fosse pago, todos os meses, 42% a menos?” – 15/03/23
21 de junho – Saiba como foi o ato pela reposição salarial e as panfletagens no campus da UEL

Neste 21 de junho, dia de paralisação estadual pela data-base, milhares de servidoras e servidores estiveram em Curitiba para exigir do governo Ratinho Jr. a reposição integral das perdas salariais. Após a marcha até o Palácio Iguaçu, dirigentes do Fórum das Entidades Sindicais (FES) tiveram uma reunião com representantes do governo. Foi feita uma transmissão ao vivo na sequência com as informações sobre ela: https://fb.watch/dNOTUmenDY/.
22 de junho – Confira como foi a reunião do FES com a Casa Civil


Enquanto isso, a partir das 7h30, foram realizadas panfletagens em dois pontos da UEL, para denunciar a política de Ratinho Jr. de arrocho salarial, que já provocou a perda de 37% do poder de compra do funcionalismo público, e de desmonte do serviço público. O panfleto distribuído pode ser visto aqui.
Data-base já! Pela reposição salarial integral!
NOTA DO SINDIPROL/ADUEL SOBRE A CONSTITUIÇÃO DE UMA COMISSÃO TRANSITÓRIA ENCARREGADA DE COORDENAR UMA CAMPANHA INSTITUCIONAL
A atual conjuntura econômica, política, social e educacional brasileira evidencia os desdobramentos da crise estrutural do capitalismo mundial e, em particular, de nossa formação econômico-social. Essa crise se expressa na agudização das contradições sociais; no aumento de desemprego e subemprego, da pobreza e da extrema pobreza; no crescimento da informalidade e da flexibilização das leis trabalhistas; nas contrarreformas dos governos Temer e Bolsonaro; no desmantelamento de políticas sociais; nos cortes de investimentos em educação; nas privatizações; na mercantilização de direitos; no desmonte e sucateamento dos serviços públicos e ataque aos direitos dos servidores.
Esse cenário traz implicações diretas nas Universidades Públicas, as quais estão entre os principais alvos da política neoliberal, privatista e entreguista dos governos federal e estadual. Diante disso, a defesa das Universidades Públicas pressupõe a crítica e o enfrentamento contundentes às medidas e legislações que ataquem o teor público, gratuito e laico da educação pública; pressupõe, também, a defesa intransigente dos direitos dos/as trabalhadores que atuam na política educacional, especificamente, no ensino superior público. Para ilustrar, mencionamos, na esfera federal, a PEC 032/2020 sobre a reforma administrativa e a PEC 206/2019 sobre cobrança de mensalidade nas universidades públicas.
Nessa direção, saudamos a proposta de constituição de uma Comissão Transitória na Universidade Estadual de Londrina (UEL) encarregada de coordenar uma campanha institucional, envolvendo toda a Universidade – Conselho Universitário, Sindiprol/Aduel, DCE, Assuel, centros, departamentos, colegiados, projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão – na defesa da autonomia universitária, das liberdades democráticas, da gratuidade das universidades públicas e do Sistema Único de Saúde (SUS). Estas são bandeiras, historicamente, defendidas e compõem o plano de lutas do Sindiprol/Aduel – seção sindical do ANDES-SN. Sendo assim, a nossa seção sindical ratifica a fundamental importância de mobilização e articulação políticas da comunidade universitária em prol do ensino superior público, pois isso adensa e fortalece as ações, reinvindicações e manifestações caras ao Sindiprol/Aduel.
Reafirmamos que o Sindiprol/Aduel direciona seus posicionamentos e ações político-sindicais na defesa da Universidade Pública e, consequentemente, da Autonomia Universitária. Faz muito tempo que estamos denunciando e construindo respostas de combate e denúncia às propostas privatistas e de estrangulamento orçamentário que cercam as universidades públicas e, em especial, as universidades públicas estaduais paranaenses. Expressamos essas posições em defesa das universidades e sua autonomia em diversas publicações, boletins, notas, reuniões, panfletos e manifestações.
Confira a revista “Autonomia universitária em debate”
Confira o caderno “Entenda o debate sobre autonomia universitária”
Defender, efetivamente, a autonomia universitária implica contrapor-se à Lei Geral das Universidades (LGU), que se constitui em um instrumento danoso e de ameaça concreta à autonomia e que traz consequências desastrosas às condições de trabalho dos/as docentes e técnicos. Sem concurso público na UEL até 2025, com a redução de 200 vagas de docentes efetivos em relação a 2018 e de 508 vagas de docentes (efetivos e temporários) em relação à Lei 16555 de 21/07/2010, a LGU desmontará ainda mais a estrutura universitária, reduzindo sua expansão ao parametrizar por baixo as universidades estaduais.
Sobre a LGU, o Sindiprol/Aduel vem realizando constantemente debates, reuniões, assembleias, eventos e publicações, com destaque para o Seminário Estadual sobre a LGU realizado no dia 02 de agosto de 2019 (veja o caderno com a síntese do relatório final aqui), que culminou no posicionamento explícito e democrático de toda comunidade da UEL e que impulsionou a mesma posição em todas as demais IEES do Paraná. Inclusive, nas duas últimas assembleias sindicais (realizadas em 13/04 e 27/04), a questão da autonomia universitária foi ponto de pauta, tendo havido o relato das recentes ações praticadas pelo Sindicato: 1) ofício à atual administração da UEL sobre as providências a serem tomadas em razão do aniquilamento da autonomia universitária por decorrência da LGU (mas, infelizmente, até o momento, não houve resposta por parte de administração); 2) ação que está em fase final de conclusão (resultado do trabalho conjunto entre os departamentos jurídicos do Sindiprol/Aduel e outras seções sindicais da Regional sul do ANDES) e que será brevemente ajuizada.
Oportuno mencionar que, no contexto de desmonte das universidades públicas, com redução de investimentos públicos em todas as esferas e governo, LGU nas universidades estaduais do Paraná e 37% de defasagem salarial dos servidores públicos paranaenses, a defesa da universidade pública e de sua autonomia é condição fundamental para a sua própria sobrevivência.
Em síntese, a luta pela Universidade Pública é a luta contra a privatização da educação, contra o ensino à distância e suas métricas privatistas e práticas de superexploração dos trabalhadores; é a luta por melhores condições de trabalho e pela reposição salarial integral; é a luta por ampliação da assistência estudantil; é a luta pela defesa do tripé ensino, pesquisa e extensão e pela ampliação orçamentária; é a luta para defender e reafirmar a autonomia universitária e, portanto, para denunciar os desdobramentos nocivos da LGU.
Não se trata, então, simplesmente de aderir à campanha da autonomia universitária, pois o Sindiprol/Aduel já está inserido há muito tempo nessa luta e assim permanecerá. Trata-se, isto sim, de reiterar que o Sindiprol/Aduel apoia todas as lutas em defesa da universidade pública e, por conseguinte, compreende que, nesse momento histórico, qualquer defesa das universidades estaduais paranaenses passa, necessariamente, pela oposição à LGU e pela denúncia do seu caráter antipopular e antidemocrático, bem como do governo de Ratinho Jr. que a propôs e sancionou.
Baixe a nota em PDF aqui.
FES – Data-base já! Manifestação em Curitiba – 16/03/22
Atividades para o 29 de abril e o 1º de maio
Pelo segundo ano, passaremos o 29 de abril e o 1º de maio em meio à pandemia de covid-19. O Sindiprol/Aduel entende a importância destas datas e a necessidade da retomada das lutas sociais em defesa das condições de vida da população, dos empregos, dos serviços públicos, dos direitos trabalhistas e sociais, da vacinação para toda a população e, claro, da data-base, visto que as perdas acumuladas pelas servidoras e servidores públicos do Paraná já ultrapassam os 25%, o que corresponde a três meses sem receber salário (detalhes no final do boletim). Entretanto, acreditamos que, neste momento, não devemos convocar ou promover formas de aglomeração que possam resultar em disseminação e risco de contágio do coronavírus.
A situação está muito pior no Brasil, no Paraná e em Londrina, em comparação com o final de setembro de 2020, quando, respeitando os protocolos de saúde e o distanciamento social, nos manifestamos presencialmente na Concha Acústica, contra a Reforma Administrativa e em defesa dos serviços públicos, além de termos participado da carreata organizada pelo Coletivo de Sindicatos de Londrina.
Assim, para o ano de 2021, o Sindiprol/Aduel irá realizar ou participar de manifestações que evitem aglomerações e a possível disseminação do coronavírus. Além das atividades específicas para cada dia, entre 29 de abril (quinta-feira) e 1º de maio (sábado), um carro de som circulará em bairros com uma mensagem contra as políticas de Ratinho Jr. e Bolsonaro, contra o desemprego e a fome e por um auxílio emergencial digno, vacina, saúde e educação para toda a população. Também serão afixadas faixas de campanhas estaduais, junto ao Fórum das Entidades Sindicais (FES), e nacionais, junto ao Andes-Sindicato Nacional, com as frases “Não à carestia e ao desemprego!”, “Não ao arrocho salarial! Contra a fome!” e “Não à reforma administrativa e ao desmonte dos serviços públicos!”.
Confira outras atividades que serão realizadas
28 de abril (quarta)
Às 17h, Fórum das Entidades Sindicais lança segundo manifesto “A vida acima do lucro – Em defesa do emprego, dos serviços públicos e dos direitos sociais”. A live de lançamento pode ser vista na página do FES no Facebook. O manifesto pode ser baixado clicando aqui.
O primeiro manifesto do Fórum foi lançado em março de 2020 “Em defesa da vida, do SUS e dos serviços públicos” e pode ser acessado aqui.
29 de abril (quinta-feira)
Às 10h, APP-Londrina organizará uma carreata em defesa da educação e pela vacina já. A concentração será no estacionamento do Ginásio de Esportes Moringão. Mais informações estão no evento no Facebook.
Às 19h30, o Coletivo de Sindicatos de Londrina realizará uma live com o tema “Lockdown: exemplo de Araraquara e os riscos do kit covid”. A atividade será transmitida no canal do Coletivo no YouTube.
1º de maio (sábado)
Às 9h, serão colocadas faixas em frente ao Hospital Universitário (HU) da UEL. Será divulgada uma carta em solidariedade a trabalhadoras e trabalhadores da Vikstar e, por meio do Comitê Unificado de Londrina, que reúne movimentos sociais e sindicatos da cidade, será realizada uma atividade cultural.
No 1º de maio, Dia da Classe Trabalhadora, o Sindiprol/Aduel saúda todas e todos trabalhadores e segue na luta contra o arrocho salarial, pelos direitos, empregos, serviços públicos e gratuitos de qualidade e pala vacinação gratuita pelo SUS para toda população!
5 de maio (quarta-feira)
Às 16h da quarta-feira da semana que vem, será realizada uma assembleia docente do Sindiprol/Aduel sobre, entre outros temas, a data-base. Confira a convocação completa clicando aqui. Principalmente ao longo desta semana, por meio do FES, estamos fazendo uma campanha sobre a continuidade da violência desde o 29 de abril de 2015 (confira as imagens abaixo). Desde 2016, o funcionalismo público do Paraná já acumula perdas salariais de 25,58%, enquanto vê a inflação e os preços aumentarem. Ou seja, o poder de compra de quem é responsável pelos serviços públicos, os servidores, está sendo violentamente corroído.
Para o último programa Aroeira (24 de abril), Fabiano Camargo da Silva, técnico e economista do Dieese-PR, deu uma entrevista sobre as contas públicas do Paraná em 2020, a partir de um documento publicado em março, e a política econômica do governo do estado, que privilegia, por exemplo, renúncias fiscais bilionárias a repor o quadro do funcionalismo público e as perdas salariais ou, neste momento, garantir um auxílio emergencial para a população paranaense. Caso não tenha ouvido, a entrevista completa pode ser acessada aqui. O Aroeira é um programa de radiojornalismo produzido pelo Sindiprol/Aduel e pela Assuel e vai ao ar todos os sábados, às 12h, na Rádio UEL FM. Posteriormente, ele pode ser ouvido em agregadores de podcast, como o Spotify. Mais informações clicando aqui.
Campanha “Massacre de 29 de abril – A violência continua”:
Sindiprol/Aduel publica jornal sobre autonomia universitária, “reforma” administrativa, escolas cívico-militares e a defasagem salarial de 21%
Neste primeiro dia do último mês do ano, o Sindiprol/Aduel publicou uma nova edição de seu jornal. Abordando temas importantes e que têm impacto não só na categoria, mas no funcionalismo e nos serviços públicos como um todo, o jornal do mês de dezembro de 2020 começa falando sobre o ataque à autonomia universitária nas instituições federais, representada não só pelos cortes de recursos mas também pela nomeação de interventores em diversos locais. Os ataques do governo federal são também tema do texto seguinte, que aborda especificamente a “reforma” administrativa do governo Bolsonaro/Guedes (PEC 32/2020) como parte de um conjunto de medidas que visam a precarização e o desmonte dos serviços públicos, os quais, por sua vez, dependem de servidoras e servidores para garantir a qualidade e o atendimento da maior parte da população na ponta.
Na sequência, o jornal aborda questões que estão mais diretamente ligadas ao plano estadual, encampadas pela versão local do projeto de desmonte nacional: o governador Ratinho Jr. Primeiro, é abordada a implementação de escolas cívico-militares no estado. Depois, fechando a publicação, o assunto é a defasagem salarial de 21% do funcionalismo público do poder executivo, que vê no aumento da inflação mais um vetor para o derretimento de seus salários e de seu poder de compra.