Docentes da UEL aprovam assembleia para dia 4/09, quando será apreciado um possível plano de carreira e/ou um indicativo de greve

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (22/08), dia de paralisação docente pela aprovação imediata do plano de carreira da categoria, as professoras e os professores da UEL deliberam pela realização de uma nova assembleia no dia 4 de setembro, quando será apreciado um possível plano de carreira e/ou um indicativo de greve.

A categoria aprovou, por ampla maioria, o dia 31/08 como data limite para o envio do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) pelo governo Ratinho Jr. Após isso, com a assembleia docente da UEL marcada para o dia 4, o Comando Estadual de Greve teria tempo para se reunir e discutir os encaminhamentos para a sequência da luta pela reposição salarial.

A próxima assembleia da UEL, a qual poderá ser adiantada a depender de novidades em relação ao PCCS, terá como objetivo apreciar um possível plano de carreira da categoria e, caso ele não seja apresentado ou não agrade aos docentes, votar um novo indicativo de greve.

Enquanto a categoria da UEL se reuniu em assembleia, em Curitiba, docentes das sete universidades estaduais do Paraná começaram as atividades do dia de paralisação com um ato em frente à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), onde forçaram uma agenda com o secretário Aldo Bona, que foi cobrado do compromisso assumido pelo governo: o envio imediato do plano de carreira docente.

Ratinho Jr., honre a sua palavra: plano de carreira docente, já!

Em novembro, Sindiprol/Aduel realiza seminários sobre a LGU

Neste mês de novembro, o Sindiprol/Aduel realizará três seminários sobre a Lei Geral das Universidades (LGU), organizados por centros de estudo da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O objetivo é não só informar e conscientizar a comunidade universitária sobre os prejuízos atuais e futuros dela para as universidades estaduais do Paraná, em particular, a UEL, e as condições de trabalho docente, mas também politizar a insatisfação e fomentar um movimento pela revogação da LGU.

Na próxima terça-feira (8/11), a partir das 9h, o seminário será realizado para professoras e professores do CCS da UEL, na sala 518 do centro. À tarde, às 14h, no Anfiteatro Maior do CLCH, estão convidados docentes do Cefe, Ceca, Cesa e do próprio CLCH. Fechando o calendário, no dia 17/11 (quinta-feira), às 14h, no Centro de Vivência do Sindiprol/Aduel, o seminário será para o corpo docente do CTU, CCA, CCB e CCE.

Toda a comunidade universitária está convidada a participar. Juntos somos mais fortes!

Abaixo a LGU!

Saiba mais:

Boletim “Ratinho Jr.: descaso absoluto com as universidades e seus funcionários”

Desde que assumiu o seu mandato, Ratinho Jr. tem demonstrado desprezo às e aos servidores públicos estaduais. Em campanha eleitoral, fez a promessa de apresentar um plano para recomposição salarial do funcionalismo. Como governador, produziu o maior arrocho da história recente do Paraná. E isto não ocorreu por imposições externas – como a pandemia –, mas por uma explícita direção política do governo que desmantela os serviços públicos e ataca os servidores. Nada mais. Hoje, o arrocho salarial dos servidores do poder executivo chega a monumentais 32%.

Nos últimos meses, como resultado das mobilizações de policiais que o acuaram nas ruas e em outros lugares públicos, Ratinho Jr., amedrontado, apresentou uma proposta de reestruturação da carreira que, na prática, implica em alguma reposição salarial para segmentos dessa categoria. Porém, uma proposta que camufla perdas históricas.

Para outros servidores, as tentativas de “compensação” parcial ao arrocho apareceram sob a forma de gratificação (educação básica) e auxílio-alimentação (QPPE, Saúde, Polícias etc.). O auxílio-alimentação não entra no cálculo da previdência, e, assim como a gratificação, não será pago aos aposentados e pensionistas. Portanto, com essa política, Ratinho Jr. aprofunda o desmonte do sistema de previdência dos atuais e dos futuros aposentados, rebaixando o valor de seus benefícios.

No caso das universidades, os servidores (docentes e agentes universitários) amargam integralmente o arrocho salarial e a precarização das condições de trabalho, que, com a LGU, resultarão num verdadeiro desmonte das IEES. Eis o “compromisso” que Ratinho Jr., que se apresenta como governador de um “estado moderno”, tem com as universidades e seus funcionários. Não há “modernidade” sem ciência, e são as instituições públicas que produzem quase toda a ciência paranaense.

Enfim, Ratinho Jr. tem demonstrado aos servidores estaduais, de um lado, que não tem qualquer compromisso com as universidades, com a ciência e nem com a isonomia dos servidores públicos. De outro, que somente atende as categorias que o acuam, que o encostam na parede. Por isso, precisamos lembrar de um lema fundamental dos trabalhadores:

Há mobilização e greve sem reposição, mas não há reposição sem mobilização e greve!

A luta é agora! Todos à luta!

Pela reposição salarial integral!

Baixe o boletim em PDF aqui.

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Atualização de quarta-feira (30/03): Ontem (terça, 29/03), as entidades sindicais que representam os agentes universitários e docentes das universidades protocolaram ofícios solicitando uma reunião com o Superintendente da Seti (Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), prof. Aldo Bona, e outra com o Chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, para tratar dos seguintes assuntos: 1. data-base e reposição salarial; 2. tratamento isonômico das categorias pelo governo estadual. Como resultado, uma reunião com o prof. Aldo Bona foi marcada para a próxima terça-feira (05/04), às 13h30, em Curitiba. Continuamos no aguardo do agendamento da reunião com o Chefe da Casa Civil.

Confira a nota informativa completa aqui.

Confira o informe sobre a reunião dos sindicatos com a Seti.

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Confira como foi a audiência pública sobre a LGU e a crise na UEL

Confira como foi a manifestação Data-base já! realizada em Curitiba no dia 16 de março

Data-base – Fórum das Entidades Sindicais (FES) apresenta emenadas aos projetos do governo

Plebiscito da UEL: mais de 95% de “Não à LGU!”

Mais de 95% das e dos votantes no plebiscito da UEL se manifestaram contra a Lei Geral das Universidades e em defesa da educação pública e gratuita. Foram 3.575 pessoas que votaram e o resultado foi um: Não à LGU!

Desde a apresentação da minuta de Lei Geral das Universidades (LGU) ou Lei de Destruição das Universidades (LDU), nome que seria mais adequado, em 2019, até esta versão enviada no último dia 2/12/21 para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a proposta de Aldo Bona e Ratinho Jr. sofreu algumas alterações. A decisão das comunidades acadêmicas, entretanto, seguiu sempre a mesma: rechaço completo à minuta.

Por isso, conforme aprovado na assembleia do dia 8/12/21, nós, do Sindiprol/Aduel, orientamos todas e todos docentes, técnico-administrativos e estudantes a votarem “2: não” nas duas perguntas, já que não precisamos de outras legislações, mas que cumpram as existentes.

Não à Lei Geral das Universidades!
Não à Lei de Destruição das Universidades!
Pela reposição salarial integral!