Nota Pública Afipea-Sindical – Réplica à reportagem do Estadão sobre gastos com servidores públicos no Brasil – 20/05/2021
Docentes da UEL, Uenp e Unespar-Apucarana se manifestam contra a Reforma Administrativa e em defesa do Serviço Público
Respeitando os protocolos de saúde e o distanciamento social, professoras e professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e do campus de Apucarana da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) se manifestaram, entre as 10h e 11h da manhã desta quarta-feira (30), contra a Reforma Administrativa, proposta pelo governo federal de Jair Bolsonaro, e em defesa do Serviço Público. (Mais informações sobre a Reforma estão aqui: https://sindiproladuel.org.br/contra-a-reforma-administrativa-pec-32-2020-em-defesa-do-servico-publico/.)
A manifestação havia sido aprovada em Assembleia realizada na última sexta-feira (25) e foi realizada na Concha Acústica, no centro de Londrina, com o afixamento de faixas e o pronunciamento de palavras de ordem contra a Reforma Administrativa e em defesa da educação, da saúde, da universidade pública, da assistência social e da previdência (veja as fotos abaixo).
Perto das 11h, a carreata em defesa dos serviços públicos, organizada pelo Coletivo de Sindicatos de Londrina, também chegou na Concha Acústica e os atos se encerraram na sequência.






Mais fotos estão no Instagram do Sindiprol/Aduel.
Assembleia Geral Docente Virtual – 29/09/20
Em repúdio à Lei Federal da Reforma Administrativa, os docentes da UEL, UENP e Unespar-Apucarana deliberam pelo indicativo de paralisação no próximo dia 30/09
Na Assembleia Docente da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e Unespar-Apucarana, realizada na tarde desta sexta-feira (25) em plataforma virtual, os docentes presentes, em repúdio à Lei Federal de Reforma Administrativa, aprovaram o indicativo de paralisação no próximo dia 30/09. Na próxima terça-feira, dia 29/09, nova assembleia será realizada com o objetivo de ratificar ou não essa decisão e, se for o caso, encaminhar a paralisação (veja mais abaixo).
Os docentes também deliberaram pela realização de uma manifestação presencial na Concha Acústica no dia 30/09, que, além do esforço em contar com a presença de integrantes de outras categorias, será realizada com infraestrutura disponibilizada pelo sindicato e respeito a todos os requisitos prescritos pelos protocolos sanitários das autoridades científicas da área da saúde.
Assembleia Geral Docente Virtual – 29/09/20
Pauta:
1) Paralisação no dia 30/09 (Mobilização Nacional contra a Reforma Administrativa).
Local: Sala do Zoom (disponibilizada para os inscritos no formulário abaixo)
Data e Horário: 29/09 (terça) às 14h
Link para inscrição na assembleia:

CAMPANHA EM DEFESA DA CIÊNCIA DA UNIVERSIDADE PÚBLICA – REGINALDO MOREIRA
Nessa edição da Campanha em Defesa da Ciência e da Universidade Pública, confira o que fala o professor Reginaldo Moreira, do departamento de Comunicação do Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), sobre as pesquisas e atividades extensionistas que desenvolve e a importância da universidade e do Estado no desenvolvimento delas.
Entrevista completa:
29 DE ABRIL: MAIS QUE RELEMBRAR, É PRECISO RESISTIR!

O dia 29 de abril de 2015 deve ser constantemente lembrado por nós, servidoras e servidores públicos do Paraná. Naquele dia, o arbítrio governamental materializou-se em violência física brutal contra servidores que se encontravam em Curitiba reivindicando a manutenção de nossos direitos trabalhistas. Tratava-se da defesa da Paraná Previdência, que o então governador, Beto Richa (PSDB), almejava sucatear por meio do uso do fundo previdenciário dos servidores.
Cerca de 10.000 pessoas manifestavam-se, pacificamente, em frente ao Palácio Iguaçu, na tentativa de serem ouvidas pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) composta por deputados que, em tese, tinham sido eleitos para trabalhar pelo interesse da maioria do povo. Porém, aquelas pessoas não foram ouvidas.
Num ato de puro autoritarismo, Beto Richa colocou os batalhões de choque da Polícia Militar contra os servidores. 29 de abril ficará na história como o dia em que, em pleno Centro Cívico, bombas, jatos de água e cacetetes machucaram física e psicologicamente milhares de trabalhadoras e trabalhadores que ali se reuniam. Ninguém foi poupado. Mais de 200 pessoas foram feridas enquanto deputados se escondiam, vergonhosamente, atrás das paredes de uma Alep cercada pela barreira policial.
Tal violência física constitui-se, também, em uma violência simbólica, uma violência que vai além dos corpos e mentes dos que a sofreram em frente à Assembleia Legislativa, fazendo ruir as já tênues noções de segurança e justiça supostamente atreladas aos deveres do Estado liberal e afetando toda a categoria.
Não bastasse isso, neste 29 de abril de 2020, o governo volta a tratar servidores e servidoras como danos colaterais de um sistema falido. Hoje, foi colocado na pauta da Alep, para iniciar a tramitação, o Projeto de Lei (PL) 189/2020, que extingue diversos cargos na educação básica, nas Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES), na saúde e na segurança pública. Isso ocorre justamente num momento em que toda a sociedade paranaense, e todo o país, se reconectam com os servidores, voltam a compreender a sua importância e contam largamente com o resultado de suas atividades para o bem-estar coletivo.
A verdade é que, em meio a uma pandemia que toma enormes proporções no Brasil, são os servidores públicos que cuidam dos serviços essenciais à população. Porém, no lugar de reconhecer sua fundamental importância, o governo do Paraná prepara mais um ataque. Ao invés de cortar subsídios e isenções fiscais dados aos grandes empresários, insiste em responsabilizar os servidores estaduais pelas mazelas no trato dos recursos públicos e eventuais problemas fiscais do Estado.
Em meio a este caos sanitário e político, é preciso relembrar o 29 de abril de 2015 e, mais ainda, resistir permanentemente às pressões governamentais.
Não à retirada de direitos!
A vida está acima do lucro!
Contra a retirada de direitos! Os trabalhadores não devem pagar pela crise!
Ontem (domingo, 22), na calada da noite, com a edição da Medida Provisória (MP) 927, Bolsonaro tentou mais um violento ataque aos trabalhadores. Desta vez, com efeitos imediatos sobre os trabalhadores das empresas privadas.
Como houve pressão de todos os lados, inclusive da sua base de apoio nas redes sociais, Bolsonaro retirou um dos artigos da MP. Isso, porém, não significa que os ataques contra os trabalhadores terminaram. Virão outros, pois há um claro alinhamento deste governo com banqueiros e mega empresários.
Não podemos nos iludir! Com uma medida aqui e outra ali, os trabalhadores estão tendo os seus direitos retirados (lei da terceirização, reforma trabalhista, reforma da previdência, lei da liberdade econômica etc.). Nunca houve tantos trabalhadores informais como agora. Bolsonaro continua firme na intenção de retirar renda e direitos das classes trabalhadoras para manter os lucros do grande capital.
Quarentena não é escolha, é necessidade!
Estabilidade no emprego para todos os trabalhadores!
CONTRA O AVANÇO DO COVID-19: INVESTIMENTO MACIÇO E IMEDIATO NA SAÚDE PÚBLICA E DEMAIS SERVIÇOS PÚBLICOS
Confira abaixo a nota do Comando Sindical Docente (CSD), que também está disponível clicando aqui.

Panfletos em defesa do serviço público e contra o desmonte da educação pública
Para a volta às aulas na UEL, o Sindiprol/Aduel, em parceria com outros sindicatos e o DCE, produziu três panfletos para, além de das as boas-vindas aos que ingressam ou regressam à universidade, esclarecer a situação das universidades e dos serviços públicos em geral e a importância de defendê-los. Os modelos dos folhetos estão abaixo. Os docentes que tiverem interesse podem pegar cópias deles no Centro de Vivência do Sindiprol/Aduel (campus da UEL próximo ao Sebec) para distribuir aos alunos, técnicos e outros docentes.
Lembrando que, além dos panfletos, na primeira semana de aula o Centro de Vivência será a sede da Semana de Cinema em Defesa da Educação e do Serviço Público. A programação completa está no e nas outras redes do Sindiprol/Aduel.
Clique e acesse os panfletos em PDF:
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Todo apoio à greve dos petroleiros!
Fazendo jus ao compromisso histórico de se solidarizar com todos os trabalhadores que lutam por melhores salários e condições de trabalho, direitos sociais e trabalhistas e contra o desemprego, bem como à perspectiva de construção da unidade de toda a classe trabalhadora contra os desmandos patronais e/ou governamentais, a diretoria do Sindiprol/Aduel se solidariza com os petroleiros que estão em greve há 19 dias contra o fechamento da Fafen-PR e a demissão de mais de mil trabalhadores.
Nesse momento, o nosso apoio à greve e à bravura dos petroleiros é uma pequena parte do apoio que lhes é devido por todos os trabalhadores e suas organizações sindicais, pois a vitória da luta desses companheiros é importante para eles e suas famílias e, claro, pelos importantes desdobramentos sobre as lutas de toda a classe trabalhadora brasileira.
Não às demissões!
Não ao fechamento da Fafen-PR!
Todo apoio à greve dos petroleiros!
Não à entrega da Petrobrás!