Assembleia docente da Uenp aprova deflagração de greve a partir de segunda-feira (15/05)

Em assembleia realizada na noite de quarta-feira (10), no Auditório PDE – campus Jacarezinho, as e os docentes da Uenp aprovaram, por ampla maioria, a deflagração da greve a partir de segunda-feira (15/05). A decisão foi tomada com apenas 4 votos contrários e uma abstenção e se soma às tomadas por docentes de UEL, em greve desde esta segunda-feira (8), e de Unioeste, Unespar e UEPG, que também paralisarão as atividades a partir do dia 15. A assembleia da UEM está sendo realizada agora pela manhã. 

As e os presentes também aprovaram o envio de uma solicitação para que o Cepe se reúna e vote, imediatamente, a partir do dia 15 de maio, primeiro dia de greve docente da Uenp, a suspensão do calendário da graduação e pós-graduação da Uenp. Na assembleia, também foram formadas as Comissões de Ética, de Mobilização, de Divulgação e de Diálogo com Estudantes.  

Ratinho Jr., pague o que nos deve!  

Docentes da Uenp em greve! Data-base já! 42% já!  

Reposição salarial integral já! 

Informe sobre as assembleias docentes da UEL e da Uenp e sobre a ida a Curitiba no dia 21 de junho para manifestação pela data-base

Ontem (quinta, 9), houve a realização das assembleias das e dos docentes da UEL e da Uenp. Foram dados informes sobre as ações que o Sindiprol/Aduel está em vias de ajuizar contra a LGU e os impedimentos para implantação de progressões e promoções, o Grupo de Trabalho Interinstitucional para modificação das carreiras, as ações de mobilização que a seção sindical tem realizado e sobre a situação da nossa data-base.

Depois de amplo debate, cientes de que o governo tem levado a cabo uma política salarial sem fundamento nos dados do orçamento do estado – portanto, puramente persecutória ao funcionalismo –, os docentes da UEL deliberaram pela paralisação das atividades no dia 21 de junho, para adensar o Ato Unificado pela Reposição Salarial, que será realizado em Curitiba, com organização do Fórum das Entidades Sindicais (FES). Também serão realizadas panfletagens no campus da UEL neste dia. Mais informações estão no final do texto.

Os docentes da Uenp deliberaram pela realização de tarefas de mobilização e conscientização na universidade, além da participação no ato do dia 21 de junho.

O Sindiprol/Aduel vai disponibilizar transporte para todas e todos aqueles que se dispuserem a fortalecer essa luta com a sua presença no ato. Os horários de saída e retorno serão combinados posteriormente.

Link do formulário para participar do ato em Curitiba: https://forms.gle/hvxT9vhrn8QUsFP66

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Panfletagens no campus da UEL – 21 de junho

No dia 21 de junho, enquanto servidoras e servidores estarão em Curitiba, na manifestação organizada pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES), conforme aprovado na assembleia docente do dia 9, estaremos também realizando panfletagens no campus da UEL, para denunciar a política de arrocho salarial e desmonte dos serviços públicos do governo Ratinho Jr.

Convocamos todas e todos para participarem das panfletagens, cujas concentrações serão às 7h30, na cancela de acesso pela avenida Castelo Branco e na via de acesso ao CCB. Os pontos estão marcados com uma estrela na segunda imagem.

Data-base já!

Pela reposição salarial integral!

29 de abril – Milhares de servidoras e servidores vão a Curitiba exigir: Data-base já!

As fotos são da “Quem TV” e do fotógrafo Gibran Mendes

No dia 29 de abril de 2022, sete anos após o episódio que ficou conhecido como o “Massacre do Centro Cívico”, milhares de servidoras e servidores públicos do Paraná foram a Curitiba para exigir que o governador Ratinho Jr. respeite nosso direito e reponha integralmente a defasagem salarial, que, desde 2017, já está na casa dos 36% (confira uma tabela sobre as perdas salariais do funcionalismo até março de 2022). Pela reposição salarial integral! 

Desde 2015, quando, nesta mesma data, cerca de 200 servidores ficaram feridos durante um protesto contra o então governador Beto Richa (PSDB), o funcionalismo público se reúne no local para rememorar a violência e exigir o respeito aos nossos direitos. Neste ano de 2022, a concentração para o ato foi na praça 19 de Dezembro, de onde os servidores partiram em marcha até o Centro Cívico. Participaram da manifestação todos os sindicatos de servidores públicos ligados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES) e os da União das Forças de Segurança. Confira mais imagens ao final. 

Enquanto servidoras e servidores estiveram em Curitiba, conforme aprovado na assembleia docente da última quarta-feira (27), docentes, técnicos e estudantes paralisados da UEL realizaram ações de mobilização e conscientização no campus da universidade, para alertar a comunidade universitária sobre a Lei Geral das Universidades (LGU) – que, com o decreto nº 10.824 do governo Ratinho Jr., diminuiu em mais de 500 as vagas docentes às quais a UEL tem direito (confira uma tabela aqui: quadro-de-vagas-docentes-da-uel-com-a-lgu) – e lutar pela reposição salarial integral. Confira mais fotos no Instagram do Sindiprol/Aduel. 

Devido à paralisação e à força demonstrada pela categoria no 29 de abril, na manhã de segunda-feira (2/05), o secretário de Administração e Previdência (Seap), Elisandro Frigo, juntamente com técnicos da pasta e da Casa Civil, recebeu a coordenação do FES para ouvir nossas reivindicações. Como resultado, foi definido que haverá a formação de uma mesa de negociação, composta por representantes da Seap, Casa Civil, Secretaria da Fazenda (Sefa) e FES, para negociar a principal reivindicação do funcionalismo público, a data-base. 

(Com informações do Fórum das Entidades Sindicais) 

Confira o texto publicado pelo Andes-SN sobre a manifestação de 29 de abril 

Notas técnicas da assessoria econômica do Fórum das Entidades Sindicais (FES) 

 A assessoria econômica do Fórum das Entidades Sindicais (FES) preparou uma série de notas técnicas para demonstrar que o governo de Ratinho Jr. tem as condições para cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual e a legislação em vigor e pagar o que deve para servidoras e servidores públicos do Paraná. 

A estimativa é de que em maio, mês da data-base, a defasagem salarial ultrapasse os 36%. Num cenário de inflação galopante, é urgente que o estado cumpra suas obrigações.  

Confira as seis notas técnicas: 

Nota técnica 1 – Emprego e Salário caem no Gov. Ratinho Jr. – 2018-2020

Nota técnica 2- Redução folha Gov. Ratinho Jr. 2018-2021

Nota técnica 3 – Governo deve 36% para Servidores/as, perda salarial é de 4,8 salários 

Nota técnica 4 – Governo dispõe de Margem Fiscal para aumentar Gasto com Pessoal em 24%

Nota técnica 5 – Reajuste DB 2017-2022 – Condições Legais, Fiscais e Financeiras do Estado

Nota técnica 6 – Reajustes e Perdas Salariais – Servidores do PR – 2014 à 2022 – desagregando períodos

Confira alguns registros da manifestação feitos pela “Quem TV” e pelo fotógrafo Gibran Mendes: 

Data-base já! Confira como foi a manifestação do dia 16 de março, em Curitiba

Registro do final da manifestação, em frente ao Palácio Iguaçu

Mesmo com tempo chuvoso e com o governador Ratinho Jr. proibindo o caminhão de som durante a manifestação, servidoras, servidores e integrantes de 17 entidades sindicais de todo o estado estiveram em Curitiba, nessa quarta-feira (16/03), Dia nacional de mobilização dos servidores públicos, para exigir que seu direito à recomposição das perdas salariais seja cumprido. Atualmente, a defasagem já está em mais de 30% e as previsões indicam que ela chegará a mais de 34%, em maio de 2022. Data-base já!  

(Confira mais informações sobre a defasagem salarial no jornal de março de 2022 do Sindiprol/Aduel).

Docentes e técnicos que foram de Londrina para a manifestação

O Sindiprol/Aduel e a Assuel levaram docentes e técnicos para participar da manifestação. A delegação saiu de Londrina à meia-noite e chegou na capital por volta das 8h. Como não foi liberado o uso do carro de som, servidores tiveram que improvisar a organização com caixas de som. As falas de dirigentes sindicais foram transmitidas ao vivo no Facebook do Fórum das Entidades Sindicais (FES). Representando o Sindiprol/Aduel, Ronaldo Gaspar, presidente da seção sindical, falou sobre a necessidade de luta contra o governo Ratinho Jr. e pela reposição salarial integral. A fala dele começa nos 46m45s.  

Na parte da tarde, a partir das 14h, foi realizada uma plenária unificada para discutir e aprovar um calendário de mobilizações e trabalho de base para a defesa dos serviços públicos, pela recomposição salarial de 34% e para a construção de uma greve unificada dos servidores públicos estaduais. 

Também foram aprovados outros encaminhamentos na plenária, entre eles estão a ida de sindicalistas do FES às bases das categorias para conscientizar sobre a luta unificada, a realização de plenárias regionais e a intensificação das “recepções” ao governador Ratinho Jr., com protestos aonde ele for. 

Confira o calendário aprovado na plenária

1. Continuidade do trabalho de base em dias unificados
2. Plenárias regionais
3. Recepções ao governador Ratinho Jr.
4. Indicação de paralisação para o 29 de abril
5. 1º de maio em Foz do Iguaçu
6. Outras atividades 

Pela reposição salarial integral! Data-base já! 

Confira outras imagens do dia 16 de março de 2022: 

Boletim sobre a assembleia do dia 4/02/21

No final da tarde e início da noite desta quinta-feira (4), cerca de 75 docentes da UEL, da Uenp e do campus de Apucarana da Unespar se reuniram para debater os pontos da pauta da assembleia virtual do Sindiprol/Aduel. Ela estava dividida entre os informes (data-base, progressões e promoções e Lei Geral das Universidades – LGU) e a discussão e organização de um calendário de mobilização e lutas. 

Data-base 

Foi feito o informe de que a defasagem salarial do funcionalismo público do executivo já está acima de 20%. Segundo cálculos do economista e assessor do Fórum das Entidades Sindicais (FES), Cid Cordeiro, até a data-base (maio) a porcentagem pode chegar aos 25%, se o crescimento da inflação permanecer como está. Ou seja, serão, então, 12 meses trabalhados e 3 deles não remunerados. 

Progressões e promoções 

Com exceção de servidoras e servidores da segurança pública e da saúde, as progressões e promoções do funcionalismo público, tanto por mérito como por tempo de carreira, estão suspensas desde o início da pandemia (março/2020). Em um primeiro momento, o governo Ratinho Jr. as havia bloqueado por decreto, indo além, inclusive, da nota técnica do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, que não indicava o congelamento de progressões por mérito. Depois, no final do ano passado, a Alep aprovou um projeto (PLC 19/2020) que, na prática, acaba com elas – afinal, é preciso de um decreto do governador para que as progressões e promoções sejam implantadas efetivamente (enquadramento funcional e salarial dentro das universidades, por exemplo). 

Lei Geral das Universidades 

Em 2019, membros das comunidades acadêmicas e sindicais do Paraná rejeitaram a proposta de Lei Geral das Universidades (LGU) apresentada por Aldo Bona, superintendente da Seti (confira o caderno “Por que dizemos não à LGU?” clicando aqui). No ano de 2020, também por causa da pandemia, a proposta não tramitou na Alep. Entretanto, as informações são que, em 2021, ela será enviada à Assembleia Legislativa para discussão e aprovação já no primeiro semestre e que as comunidades acadêmicas e os sindicatos não saberão quais alterações foram feitas no projeto antes dele ser enviado ao legislativo. 

Propostas e encaminhamentos 

Após os informes, foram discutidos os pontos centrais das reivindicações dos docentes e, em consonância com eles, um calendário de mobilização e lutas, além de estratégias para frear os retrocessos, conter o desmonte e somar mais docentes e trabalhadores para as ações ao longo do ano.  

  • Reposição salarial integral! 
  • Fim do congelamento das progressões e promoções! 
  • Vacinação para todas e todos já! 

Foram aprovadaoos seguintes encaminhamentos: 

  • Realizar reuniões com as reitorias da UEL, da Uenp e da Unespar reivindicando a manutenção dos processos de ascensão (promoções e progressões), com a consequente publicação das portarias;    
  • Que os advogados do Andes-SN e do FES, junto com o Comando Sindical Docente (CSD), analisem as ações jurídicas mais adequadas, visando resguardar os direitos dos servidores públicos e suas respectivas carreiras;  
  • Unificar a pauta com as outras universidades, com o CSD, com o FES, e com outras categorias profissionaispara defender a reposição salarial integral, as carreiras e a vacinação para todas e todos; 
  • Buscar unidade na luta visando a articulação com outras categorias profissionais, defendendo a universidade pública e os serviços públicos de forma geral;
  • Indicar a participação da categoria na manifestação organizada pelo Comitê Unificado de Londrina que ocorrerá no sábado, dia 6/02 (confira o evento no Facebook com mais informações clicando aqui); 
  • Defesa da vacinação para todas e todos, condicionando o retorno presencial das aulas à vacinação ampla; [Confira a campanha do Sindiprol/Aduel junto, em Londrina, ao Coletivo de Sindicatos da cidade clicando aqui.] 
  • Retomar e fortalecer os Conselhos de Representantes de Base e programar reuniões por Colegiados, Departamentos e Centros da UEL, da Uenp e da Unespar/Apucarana para fazer a discussão com a base sobre a pauta de reivindicações; 
  • Buscar informações qualificadas sobre a retração nos investimentos efetuados pelos governos federal e estadual em educação e ciência.

Antes do encerramento da assembleia, que se estendeu até pouco depois das 20h, foi aprovado Valdir Anhucci, docente da Unespar/Apucarana e diretor do Sindiprol/Aduel, como representante da seção sindical na reunião do Andes-SN deste sábado (6).